quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Connosco o Ladoeiro será mais seguro

A questão da segurança e do combate à criminalidade é para a nossa candidatura uma questão central. Em parceria com o nosso candidato à Câmara Municipal, dr. José Pedro de Sousa, faremos todas as diligências possíveis no sentido de trazer mais efectivos da GNR para o Ladoeiro. Todavia, enquanto tal não acontece, é nossa intenção contratar uma empresa de segurança privada para fazer o policiamento das ruas da freguesia e dos caminhos rurais.
Não pode haver crescimento económico nem bem-estar social com falta de segurança de pessoas e bens. Isto é para nós um ponto incontornável.
Connosco, o Ladoeiro será mais seguro. Disso podem estar certos.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

A sala de Estudo acompanhado é uma espécie de centro de explicações

Pessoas amigas e eleitores da freguesia de Ladoeiro têm-me questionado sobre a proposta da Sala de Estudo Acompanhado, que apresentei já há algum tempo. Pois bem, trata-se, esclarecendo de uma maneira muito simples, de uma sala de explicações, que proporciona aos nossos estudantes a oportunidade de aprofundarem determinadas matérias ou resolverem problemas e trabalhos de casa com a ajuda de professores e explicadores devidamente habilitados, em matérias muito solicitadas como a Matemática, a Física, a Química,  ou as línguas (português, inglês, alemão, francês).
A Sala de Estudo Acompanhado funcionará com o apoio da Biblioteca e da Sala de TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação), e estará aberta de segunda a sexta-feira, das 17.00 às 20 horas.
A frequência é inteiramente gratuita, sendo destinada a todos os graus de ensino, desde o básico ao universitário.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Se há pessoas carenciadas por que razão não são ajudadas?

Causou alguma polémica na freguesia a atribuição a uma família de Ladoeiro de um cheque no valor de 2.500 euros para realização de melhoramentos na habitação. Uns dizem que tal família não carecia de tal ajuda, outros dizem que sim, que a família precisava. Cada um diz o que quer. O que é certo é que este tipo de donativos tem um regulamento específico, que obedece a critérios determinados, e que, de resto, são públicos e consultáveis por todos. Ver Regulamento de Apoio aos Estratos Desfavorecidos, no Gabinete de Acção Social da Autarquia. Com efeito, o que releva neste epísódio não é saber se a Senhora Alzira de Jesus, conhecida popularmente por Alzira Pataca, é ou não merecedora de tal cheque, pois acredito que o Regulamento seja atribuído segundo os critérios determinados, e se lhe deram o dinheiro foi porque, segundo os mesmos critérios, ela se enquadrava no leque daqueles que precisam.
A questão a que importa responder é que se realmente há quem precise mais do que esta senhora por que razão ainda não foi esse alguém ajudado?
É por esta razões que a minha candidatura defende a presença permanente na freguesia de uma Técnica de Acção Social. Para despistar e inventariar situações como a da Senhora Alzira e outras comparáveis, pois se realmente existisse no terreno o acompanhamento social que o Ladoeiro merece estas e outras situações já estariam resolvidas há muito.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Como defende Álvarto Rocha os jovens agricultores?

Ainda não conheço em pormenor o protocolo estabelecido entre o Município de Idanha-a-Nova, a Direcção Regional de Agricultura e a Escola Superior Agrária de Castelo Branco, com vista à instalação de um plano agrícola na Herdade do Couto da Várzea, mas julgo que o mesmo desvirtua o projecto original que apresentei  em Janeiro último. Em ano de eleições, os projectos eleitoralistas ganham asas. Pois, também Ícaro as teve, e nem por isso voou. É pena que Álvaro Rocha não tenha usado a sua influência junto do Ministério da Agricultura no sentido de averiguar o que se passa com os projectos dos jovens agricultores de Idanha que aguardam há quase dois anos por uma resposta que deveria ter chegado em 60 dias. Sobre isso, nem uma palavra.  E é assim que Álvaro Rocha defende os jovens agricultores.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Na questão dos ciganos, Guerra foi entregue aos lobos

Na questão dos ciganos Guerra foi entregue aos lobos. Álvaro Rocha lavou as mãos de um problema que ele próprio criou, ao ter inviabilizado a construção do Mercado Municipal do Ladoeiro, cuja localização era a mesma onde famílias ciganas posteriromente ergueram algumas barracas.
Toda a gente sabe que os ciganos se instalaram naquele local porque Álvaro Rocha o deixou ao abandono durante oito anos, depois de ter inviabilizado uma benfeitoria inestimável para a fregesia.
Luís Guerra, enquanto presidente de Junta de Freguesia, não tinha autoridade para remover as barracas, mas foi o bode expiatório de que Álvaro Rocha se serviu para não enfrentar um problema que ele próprio criou.
Abandonado pelo presidente da Câmara, traído pelas hostes partidárias, Guerra foi vítima da falta de ética política de Álvaro Rocha, que tem agora a distinta lata de dizer, como disse no Ladoeiro, que Guerra foi o melhor presidente de Junta do concelho. Se assim foi, qual a razão do seu afastamento, já que Guerra nunca pediu a demissão?

Álvaro Rocha revela falta de ética política na questão da carta de Luís Guerra

Na polémica da suposta carta de demissão de Luís Guerra, existe um facto absolutamente inaceitável e que revela a falta de ética política de Álvatro Rocha. Com efeito, Luís Guerra terá em determinada altura escrito uma carta na qual dava conta da sua falta de capacidade para resolver um problema concreto e que se prendia com a questão das famílias ciganas instaladas junto ao Centro de Saúde de Ladoeiro.
Todavia, Álvaro Rocha teve conhecimento dessa carta na sua qualidade de Presidente de Câmara e é por isso inaceitável que agora se sirva da mesma  na sua qualidade de candidato a autarca para esgrimir argumentos a favor do afastamento de Guerra, o qual afastamento teve por base razões relacionadas com o aparelho partidário e não questões políticas concretas.

Afinal, quem falta à verdade?

No comício de apresentação do candidato do PS à Junta de Freguesia de Ladoeiro, Álvaro Rocha afirmou que Guerra terá apresentado a demissão e que só por isso não foi ele o candidato socialista. Guerra desmente que alguma vez tenha renunciado ao mandato para o qual foi eleito. Afinal, quem falta à verdade?

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

O caso do Mercado Municipal não vai cair no esquecimento

No preciso local onde deveria existir o Mercado Municipal do Ladoeiro, cuja construção Álvaro Rocha mandou suspender, mediante o pagamento de uma choruda indemnização (perto de cem mil euros), foi colocado um cartaz da sua recandidatura à Câmara Municipal, exibindo o lema da campanha com a palavra Fizemos. É preciso ter lata, para deitar por terra um beneficio para a freguesia e vir agora dizer que fez. Fez o quê? Desbaratou dinheiros públicos por mero capricho pessoal? Por birra ou por pura incompetência política?
O caso do Mercado Municipal do Ladoeiro não pode cair no esquecimento e este cartaz vem precisamente contribuir para que assim seja.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

O homem foi à bruxa...

"Maria de jesus Nogueira puxará mais pela freguesia que um candidato que não é da minha confiança política". Álvaro Rocha, na apresentação da candidata à Junta de São Miguel d'Acha.
Se o caso não fosse de uma flagrante falta de cultura democrática, era caso para perguntar como é que ele sabe?

Alguém explica a Álvaro Rocha o que é um lugar de confiança política?

Álvaro Rocha parece ainda não ter percebido que as Juntas de Freguesia são órgãos autónomos, com prerrogativas próprias e administrativamente independentes da Câmara Municipal. Sendo assim, não se pode colocar a questão de um presidente de junta ser da confiança polítca do presidente de câmara, como Álvaro Rocha o faz, de uma forma absolutamente despudorada, ao afirmar, segundo noticía a Gazeta do Interior (2.10.09), que determinado candidato do PS "puxará mais pela freguesia que um candidato que não é da minha confiança política".
O que verdadeiramente interessa é se o candidato a uma junta de freguesia tem a confiança política do povo que o elege, e não de um autarca que revela desconhecer valores essencias da democracia e da estrutura administrativa portuguesa.

domingo, 23 de agosto de 2009

Defendemos a presença permanente na Freguesia de um Técnico de Assistência Social

Os problemas e as necessidades dos sectores mais carenciados da população do Ladoeiro não podem ser indiferentes à administração local.
A Junta de Freguesia pode desempenhar no plano assistencial um papel muito importante, por ser um órgão de proximidade e por conhecer os casos merecedores de atenção.
Defendemos a presença permanente na freguesia de um técnico de Assistência Social, que possa trabalhar e encaminhar os problemas diagnosticados para a sua melhor resolução.
Sendo certo que existem instituições com mais vocação para este trabalho, a realidade indica a urgência de interveções desta natureza. Muitos idosos vivem em completa solidão e muitas vezes sem as condições mínimas; o número de desempregados aumenta, e por consequência o número de famílias com dificuldades; pessoas com doenças crónicas e degenerativas vivem sem a mais pequena ajuda.
Conhecemos bem a nossa terra e não vamos deixar estes casos por resolver.

Os dramas reais não interessam à propaganda de Álvaro Rocha

Por detrás do pano de teatro onde Álvaro Rocha exibe o lema da sua campanha, com a palavra Fizemos, esconde-se o cenário real do concelho de Idanha-a-Nova, onde os mais idosos, os desempregados, as pessoas sem recursos e os doentes são actores de dramas que não convém lembrar em tempo de propaganda. 

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Não fazemos segredo: respeitamos a seriedade do processo eleitoral

A nossa lista já foi entregue no Tribunal de Idanha-a-Nova. Em breve teremos oportunidade de a publicitar, mas pelos vistos a curiosidade de alguns é de tal ordem que enquanto não descobrem a sua constituição não descansam. Nós não fazemos segredo, simplesmente gostamos de dar um passo de cada vez. O primeiro já foi dado. Agora, cabe ao tribunal pronunciar-se sobre a regularidade de todo o processo, para que possâmos finalmente divulgar os nomes com os quais contamos para vencer o desafio a que nos propuzemos.

Mais um pouco e eram inauguradas no dia das eleições

As piscinas do Ladoeiro estão cheias, não fosse o espaço bastante dominuto. As pessoas apinham-se nas sombras possiveis, aguardando vez para o mergulho desejado. Tantos anos, tantos mandatos, tanto dinheiro mal gasto e afinal bastava vontade política para realizar esta pequena obra. É vergonhoso; chega até a ser ofensivo que as obras se façam em função do calendário eleitoral e não em função das verdadeiras necessidades das populações e das localidades.

Um dia o telhado deste executivo vem abaixo

Alguém chamou, não sem razão, elefante branco ao complexo fabril da Saipol. Na verdade, aquelas instalações, para além de terem representado uma despesa absolutamente injustificável, transformaram-se numa espécie de sorvedouro do dinheiro de todos nós. Álvarto Rochja adquiriu por uma soma bastante considerável instalações inteiramente obsoletas. Tanto que a manutenção sai ainda mais cara do que a aquisição, como se pode ver  pela inevitável substituição de toda a cobertura dos pavilhões, não vá o telhado desabar e deixar a nú as mentiras políticas deste executivo camarário.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

As minhas contas com Álvaro Rocha estão saldadas há muito

Assim como alguma sorte de cavalgaduras se mostra tão mais teimosa quanto mais lhe indicam o caminho correcto a seguir, alguns leitores persistem em chamar-me judas, porque traí Álvaro Rocha. Sei que não é assim e já o disse, mas para que essa casta de gente mais uma vez possa mostrar o seu calibre, e quiçá cuspir um pouco mais do seu fel, repito agora que não devo nada a esse senhor- nem ele me deve nada a mim, sublinhe-se. Fui agente do município durante o mandato do executivo liderado por Álvaro Rocha, mas ascendi ao lugar por concurso público. Entrei por meu mérito e não por favorecimento pessoal. Custa a crer que com Álvaro Rocha seja assim, não é? Mas comigo foi!

A nossa candidatura promoverá o trabalho e o mérito

Leitores de ladoeiroindependente censuram o facto de a nossa candidatura ainda não ter sido apresentada de uma forma completa, divulgando todos os elementos que fazem parte da lista. Podem descansar, caros leitores, que a seu tempo todos os nomes serão divulgados. Termina hoje o prazo para a apresentação das candidaturas junto do juíz do Tribunal de Idanha-a-Nova. Cada coisa no seu lugar. Connosco é assim.
Todavia, posso adiantar que ao contrário daquilo que tem sido timbre do executivo liderado por Álvaro Rocha, a nossa candidatura promoverá o mérito e não o nepotismo; o interesse do povo e não o interesse de clientelas partidárias; o trabalho e não o carreirismo; a seriedade e não a mentira; a competência e não a falta de idoneidade.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

ladoeiroindependente dá voz a todas as opiniões

Comentadores do ladoeiroindependente referem que grande parte das mensagens dos leitores passam ao lado dos temas propostos por mim para debate. Preferiria ver discutidos os meus textos, mas compreendo perfeitamente que seja de modo diverso. Durante muito tempo existiu uma espécie de mordaça que impedia as pessoas de manifestar a sua opinião sobre aquilo que realmente as inquietava.
Ladoeiroindependente afirmou-se desde o início como um espaço de debate e esteve sempre longe das minhas intenções dirigir ou manipular as generosas participações dos leitores. É certo que esta minha liberalidade nem sempre teve o retorno esperado, surgindo aqui e ali comentários pouco correctos. Aceito isso como como a parte negativa da questão.
Sendo certo que nem sempre as pessoas tiveram um espaço como ladoeiroindependente para exprimir de forma livre as suas opiniões, como acertadamente referiu um leitor, este blog assumiu-se de modo expontâneo como uma espécie de forum de discussão. E ainda bem!

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Álvaro Rocha compromete a dignidade do Estado Português

A forma despudorada com que Álvaro Rocha se serve do seu cargo de autarca para se promover enquanto candidato à Câmara Municipal de Idanha-a-Nova está a atingir proporções absolutamente inaceitáveis do ponto de vista da ética política e quase ultrapassa o limiar do permitido por lei.
Com efeito, não se percebe se na negociata que concebeu para a Várzea, em que envolve os seus camaradas socialistas Jaime Silva e Rui Moreira, intervém na qualidade de candidato ou de autarca.
A Gazeta do Interior, periódico de que Álvaro Rocha era accionista directo até há bem pouco tempo, noticía, na sua edição de 29 de Junho, que a Lista Socialista liderada pelo candidato Álvaro Rocha se apresenta este sábado, para adiantar depois que o candidato já reuniu com o ministro da Agricultura e que a proposta de uma incubadora de jovens agricultores irá avançar dentro em breve.
Isto é inaceitável. O ministro e o director regional não se podem comprometer desta forma com um candidato. Com o futuro do concelho não se brinca e a Várzea não é um couto socialista. É propriedade da República Portuguesa.
Conheço pessoalmente Rui Moreira. Tenho com ele uma relação cordial e respeitosa e julgo que como homem de bem que é se deveria demarcar já de toda esta embrulhada em que Álvaro Rocha o envolveu.
Aceito que tanto o Director Regional como o Ministro possam ter recebido Álvaro Rocha para ouvir a sua proposta, como poderiam ou deveriam ouvir os outros candidatos que têm projectos para a Várzea. Mas não posso aceitar que Álvaro Rocha venha para os jornais, na qualidade de candidato a autarca, fazer afirmações que comprometem a dignidade e a seriedade do Estado Português.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

O Projecto da Várzea não pode ser bandeira eleitoralista

A questão da Várzea tem suscitado diversos e acesos comentários, o que pode traduzir a sua real importância enquanto tema de debate.
De facto, quando no princípio do ano apresentei publicamente a ideia original de dar oportunidade aos agricultores de explorarem a Herdade do Couto da Várzea, fi-lo com a firme convicção de que se pode tratar de um projecto ímpar de desenvolvimento do concelho e, muito particularmente, da freguesia de Ladoeiro.
Aproveitando a minha ideia original, Álvaro Rocha vem agora apresentar cópia daquele projecto, apesar de o ter subvertido totalmente. Tanto se me dá que usem as minhas ideias, bem pelo contrário, até me poderia sentir satisfeito com o facto de, não só plano agrícola, as boas ideias defendidas por Álvaro Rocha terem o meu cunho. Foi assim com o Festival do Borrego, com o Festival da Melancia e agora com o Projecto do Couto da Vàrzea. O que verdadeiramente me indigna é o dom inato de Álvaro Rocha para subverter o objectivo dos meus projectos de desenvolvimento, característica da sua pouca visão e falta de capacidade política. O Festival do Borrego, cuja meta pretendia ser a certificação de um produto de qualidade e a sua consequente colocação no mercado, foi transformado numa espécie de bodo aos pobres. O Festival da Melancia, que visava igualmente a certificação e a criação de circuitos comerciais directos, foi transformado no circo que se conhece. Agora, um projecto como o do Couto da Várzea prepara-se para ser bandeira eleitoralista de um polítco sem ideias originais. Onde esteve Álvaro Rocha nas últimas décadas? Despertaria agora, acaso, do seu sono letárgico? Desconheceria a existência da Várzea e as suas potencialidades?
Não. Álvaro Rocha é exemplo acabado de um político medíocre e sem ideias, que em véspera de eleições promete mundos e fundos, abusando da simplicidade e da necessidade desesperada do seu eleitorado, fruto da sua desastrosa gestão autárquica, que conduziu o concelho para a beira do abismo em que se encontra.

terça-feira, 21 de julho de 2009

A Sala de Estudo Acompanhado será inteiramente gratuita

De entre as medidas que implementaremos quando formarmos a Junta de Freguesia pode merecer destaque a Sala de Estudo Acompanhado. Alguns pais têm-me colocado questões quanto ao seu funcionamento. A ideia é criar condições para que os estudantes de todos os ciclos de ensino encontrem ali o apoio que muitas vezes, por razões diversas, não encontram nas suas casas. Estarão, assim, disponíveis materiais pedagógicos e didácticos e os estudantes serão apoiados por professores de várias áreas científicas, como as Humanidades, as Ciências ou a Matemática.
O período de funcionamento será equacionado atendendo aos calendários e horários escolares e a frequência dos jovens será inteiramente gratuita.
Com esta medida visam atingir-se diversos objectivos, o primeiro dos quais obviamente se prende com o combate ao insucesso escolar. Entendemos nós que é fundamental preparar os nossos jovens da melhor forma possível para os desafios da sociedade moderna e a formação escolar e académica será o primeiro passo nessa longa caminhada. Para além disso, criar-se-ão alguns postos de trabalho, considerando a necessidade de contratação de professores e de auxiliares desta acção educativa.
Negrito

quinta-feira, 16 de julho de 2009

O actual executivo é habil em manobras políticas pouco dignas

O aproximar das eleições faz exaltar os ânimos de alguns, ainda mais quando, ao que parece, estão já definidos os candidatos que hão-de disputar a corrida eleitoral. Da nossa parte, cresce a confiança num resultado positivo, a fazer fé nas inúmeras manifestações de apoio que de diversas formas e de variados sectores da sociedade nos têm chegado.
Seguidores cegos de outras proposituras, agravam os insultos e os ataques à nossa candidatura e a mim pessoalmente. Perdem o tempo e apenas revelam o calibre e o jaez de gente que são.
As nossas ideias já estão há muito em cima da mesa, mas obviamente não estamos fechados a propostas que ainda possâmos receber, pois o nosso lema foi desde o início possibilitar o envolvimento alargado da sociedade civil e daí a aposta em gente independente, do ponto de vista partidário e do ponto de vista laboral.
Sublinhe-se que nada tenho a apontar ao facto de os meus adversários serem funcionários da autarquia, apesar de temer que essa situação os possa fazer refêns de algum tipo de pressão, pois não ignoro a habilidade do actual executivo em manobras políticas de bastidores pouco dignas.
Pessoalmente, já o disse e reitero agora, prezo muito a minha independência. Não sou nem nunca fui militante de nenhum partido político, se bem que não posso renunciar à minha sensibilidade política de pendor socialista. Sei que no campo dos meus adversários há quem tenha militado em diferentes partidos. Não censuro o facto, felizmente, em democracia cada qual é livre de fazer as suas ecolhas.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Coligámos esforços para uma alternativa credível

Com a ambição própria de jornalista, Cláudio Anaia remete no seu blog (ladoeiro.blogspot.com) para aquilo que diz ser uma notícia em primeira mão. Julgo que o rigor jornalístico e as regras deontológicas que o norteiam devem sobrepor-se ao ímpeto informativo, ainda mais quando a notícia em causa acrescenta pouco interesse ao dado relevante publicamente conhecido, como é a nossa candidatura à Junta de Freguesia de Ladoeiro, divulgada no princípio deste ano, esse sim, facto realmente importante.
Entendo que na actual conjuntura económica e social, já aqui o afirmei, as pessoas valem mais do que siglas e emblemas, tanto mais que é difícil distinguir, na prática política, as ideologias que caracterizam os partidos, sobretudo daqueles que alternadamente têm governado a Nação.
E foi precisamente por termos encontrado um conjunto de pessoas politicamente independentes, merecedoras de credibilidade, respeito e confiança, imbuídas de um espírito de dedicação singular à causa pública e com vontade de romper com os vícios da actual administração autárquica que decidimos coligar os nossos esforços, no sentido de construírmos um Ladoeiro Melhor.
Esta coligação, na verdade, congrega diferentes sensibilidades sociais e políticas e também partidárias, e têm apenas um objectivo: apresentar aos eleitores uma alternativa credível a uma administração caduca e viciada.
Esta poderia ter sido a notícia de Cláudio Anaia. Todavia, com desculpável ambição, o Cláudio ateve-se a um pormenor: a participação do CDS-PP nesta coligação de esforços.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Álvaro Rocha não tem uma estratégia para o Concelho

Leitores questionam o facto de a minha candidatura abordar assuntos que aparentemente não dizem respeito ao Ladoeiro. Com efeito, só aparentemente certas questões não afectam o rumo da nossa freguesia. Não é hoje possível pensar cada uma das localidades do concelho como se se tratassem de universos isolados. Sou de opinião de que se devem respeitar as particularidades e peculiaridades das freguesias. Não obstante, quero pensar o concelho como um todo, pois só assim se conseguirão encontrar soluções e alternativas viáveis para atenuar os efeitos da crise e colocar novamente Idanha no caminho do progresso. Bem sei que a gestão de Álvaro Rocha se tem caracterizado por medidas pontuais e avulsas em cada uma das terras. Mas também aqui reside a nossa diferença, porque nós temos uma estratégia para o Concelho, Álvaro Rocha não.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

É preciso pegar o touro pelos cornos

Numa atitude muito característica da sua maneira titubeante de estar na vida pública, Álvaro Rocha anunciou que este ano a edição da Feira Raiana não contará com a tradicional corrida de touros. O motivo adiantado pelo autarca prende-se com a existência de actividades relacionadas com a Natureza, se é que alguém sabe o que isto quer dizer.
Álvaro Rocha é assim, quer estar a bem com Deus e com o Diabo. Não faz a tourada, para agradar aos ambientalistas. Não acaba de vez com os touros, para agradar aos aficionados, que por sinal são mais que muitos no concelho de Idanha-a-Nova. É um político sem coragem, que navega ao sabor de modas e apenas com um rumo definido: o eleitoralismo barato. Pois não é isto que se quer de um político. Pelo contrário. Um político de verdade pega o touro pelos cornos.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Álvaro Rocha roubou a esperança aos jovens do Ladoeiro

Álvaro Rocha transformou a actividade política do concelho numa espécie de palhaçada, vocacionada para a conquista de eleitorado, onde tudo vale para que ele e a sua clientela se mantenham no poder, de modo a viverem à custa do orçamento durante mais quatro anos. Proliferam agora festivais, colóquios e outros números de circo; as inaugurações não tardarão a preencher páginas de jornais, a julgar pelo ritmo apressado e absolutamente invulgar que os empreiteiros dedicam às obras de pendor eleitoralista, tipo piscina do Ladoeiro.
Enquanto isso, o desemprego no concelho aumenta, a pobreza prolifera, a criminalidade cresce assustadoramente, os comércios fecham portas, os jovens perdem a esperança num futuro promissor.
Uma recente sondagem realizada por Rui Alves e Cláudio Anaia (vide ladoeiro.blogspo.com), para quem faço daqui a devida vénia, e de cujos valores me aproprio para tecer esta opinião, adquire para mim contornos verdadeiramente preocupantes.
De facto, 46% dos inquiridos dizem que o Ladoeiro é uma terra condenada ao fracasso, contra apenas 11% que são de opinião contrária e dizem que tem futuro. Não é ficção. É uma sondagem, e se ela tem o valor que tem, é inegável que as políticas seguidas por Álvaro Rocha conseguiram roubar a esperança aos jovens da nossa terra.

domingo, 5 de julho de 2009

Não confio neste executivo

Os assuntos sobre os quais tenho discorrido neste blog constituem na sua quase totalidade matéria política. Tenho feito uma espécie de avaliação do desempenho de alguns titulares de órgãos políticos do concelho, na esperança de contribuir para a correcção de comportamentos e moralização de práticas lamentavelmente instituídas, como o favorecimento pessoal, o atropelo a normas e preceitos legais, a mentira, o eleitoralismo barato, para citar apenas alguns vícios de que enferma a nossa democracia local.
Comentadores dos meus textos, certamente comprometidos com o poder instituído, vêm agora ameaçar-me com os Tribunais. Pois saibam que a Justiça é para mim uma instituição sagrada e incomparavelmente mais credível do que qualquer titular de/ou órgão autárquico citado nos meus textos. E se é verdade que, do meu ponto de vista, em nenhum deles existe matéria susceptível de justificar a abertura de um processo crime, de boa vontade me sujeitarei a qualquer inquérito, se para tanto me convocarem os Tribunais. Neles confio, neste executivo não.

sábado, 4 de julho de 2009

Como qualificar a arrogância de Álvaro Rocha?

O gesto insólito do Ministro da Economia mereceu os mais diversos reparos, todos conformes quanto ao seu despropósito. Cavaco Silva, com sobriedade e acerto, sublinhou o carácter sagrado do local onde o mesmo teve lugar, mas o que é verdadeiramente sagrado é a instituição democrática e essa tem sido vilipendiada constantemente, se não tanto por gestos, por atitudes e modos de agir inaceitáveis.
O que será mais grave, um ministro em fim de linha revelar toda a sua arrogância e também desespero num gesto e expressão indecorosos, ou um autarca transformar-se num cacique e servir-se de um lugar para alimentar a sua clientela e família, fazendo tábua rasa das mais elementares regras democráticas e atropelando mesmo direitos fundamentais dos cidadãos?
Como qualificar a atitude de Álvaro Rocha face aos concursos de admissão de pessoal para a autarquia, distribuindo-os por quem quer como se de tenças particulares se tratassem? Como qualificar a sua postura no caso do Mercado Municipal do Ladoeiro, onde dinheiros públicos foram delapidados para satisfazer um capricho pessoal, com prejuízo do progresso da freguesia. Como qualificar as suas promessa eleitorais nunca cumpridas? Como qualificar as suas opções políticas irreflectidas? Como qualificar a sua arrogância e prepotência face às instituições do concelho? Como qualificar a sua tentativa de silenciar órgãos de instituições independentes, como é o caso do MASCAL, querendo sobrepor-se à legitimidade dos titulares dos mesmos? Inaceitável e inqualificável é que um autarca se julgue dono e senhor de uma terra e não perceba a imensa glória que há em servir um Povo, e a infâmia que reside em servir-se dele.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

As Juntas de Freguesia não podem ser o parente pobre da democracia

As eleições autárquicas que se avizinham merecem um debate alargado junto da população do Ladoeiro, porque delas depende o futuro da nossa terra, e está nas nossas próprias mãos escolher o futuro que queremos para todos. Brevemente, seremos chamados para usar a maior das prerrogativas concedidas aos cidadãos nos regimes democráticos, num acto solene que traduz a soberania do Povo. De facto, o voto é o instrumento precioso da democracia, e porque assim é, deve ser exercido com a maior das convicções e traduzir as verdadeiras aspirações de cada um, cabendo-nos a nós, candidatos, prestar os esclarecimentos necessários para ajudar a formação das vontades individuais.
Se é verdade que o voto é o instrumento precioso da nossa democracia, as juntas de freguesia, constituindo a base da construção administrativa, são o órgão de proximidade por excelência da administração com os administrados. São aqueles onde há muito se deveria ter investido, em recursos humanos, em dotação financeira, em equipamentos e infraestruturas. Em Portugal, tem-se verificado o contrário. Na verdade, as juntas de freguesia, células fundamentais da democracia, são o parente pobre da nossa divisão administrativa. Com que resultados? Com o desaparecimento do nosso mais precioso bem: as pessoas. Os nossos jovens, os nossos filhos, os nossos netos, porque se vão eles embora da terra que os viu nascer e crescer? Porque deixam eles para trás pais, amigos e família? Porque vão eles para as cidades e para o estrangeiro, quantas vezes guardando no coração o seu torrão natal, na esperança de um dia regressar? A vida aqui não é fácil. Há poucas oportunidades de emprego e de construir uma carreira profissional compatível com o cada vez mais elevado grau de instrução escolar dos nossos jovens, cuja ambição natural os impele a partir, na perspectiva de conseguirem melhores condições.
Não tenho uma varinha de condão e sei que não é fácil trabalhar nestas circunstâncias. Mas sei que não quero ser um presidente merceeiro, que faça a mera gestão corrente do dia-a-dia de uma pequena aldeia. Sei que não quero ser um presidente lacaio ou empregado do presidente da câmara, que se limite a cumprir a suas ordens, sem sequer as questionar. A Junta de Freguesia é um órgão independente, autónomo e com poderes específicos. Por isso, quero ser interventivo, e reivindicar para a nossa terra, com justiça e ponderação, tudo aquilo de que ela carece, nem que tenha de bater a mil e uma portas, de gabinetes municipais ou ministeriais. Estarei na junta a cem por cento e só me motivará o servir a causa pública, o bem-estar da população e a defesa dos seus interesses próprios. Nada mais! Julgo que saberei estar à altura do desafio que tenho pela frente e que serei merecedor da vossa confiança para o enfrentar.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Quando Rocha cair Soares desaparecerá para sempre

Leitores insistem para que comente uma hipotética candidatura de Idalina Costa às autárquicas de 2013. Não o farei. Em primeiro lugar, não comento cenários. Comento dados concretos, como a falta de capacidade política de Álvaro Rocha. Em segundo lugar, julgo que Idalina Costa dificilmente será eleita vereadora já em 2009, considerando a forte possibilidade de Álvaro Rocha ser severamente penalizado pela população, face ao seu mau desempenho político. Em terceiro lugar, 2013 vêm ainda muito longe e, às vezes, em política, o que é hoje verdade amanhã poderá não ser. Por fim, julgo que é ambição natural de alguém que, como Idalina, mal ou bem, tem trilhado o seu caminho. Por isso, não me admiro que depois da derrota de Álvaro Rocha Idalina Costa apareça com uma nova estratégia política, ao contrário de Joaquim Soares, que quando o chefe caír desaparecerá para sempre do cenário polítco de Idanha-a-Nova, para sorte de todos.

Património Imaterial de Idanha

Alguns jornais noticiaram uma hipotética candidatura do património imaterial de Idanha-a-Nova. Pensei que se tratasse de um concurso para as promessas não cumpridas de Álvaro Rocha, tipo Mercado Abastecedor do Ladoeiro. Mas não, afinal é o património não edificado do concelho que pode merecer uma candidatura junto da UNESCO.

Rocha precisa de Morão como o Homem de pão para a boca

Joaquim Morão foi a Idanha-a-Nova apresentar um livro sobre o concelho de Castelo Branco, facto que tem causado alguma polémica junto da comunidade científica local. Nada de estranho; recorde-se que politicamente Àlvaro Rocha precisa de Joaquim Morão como o Homem de pão para a boca para sobreviver, e as eleições estão aí.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Não percamos tempo com insultos

Custa-me aceitar que algumas pessoas se sirvam de um espaço privilegiado de discussão política como ladoeiroindependente para desferir ataques pessoais. Quando se podiam esgrimir argumentos na defesa desta ou daquela posição, desta ou daquela medida política, deste ou daquele desempenho, tecem-se os mais torpes e ignominiosos comentários, que revelam não só falta de inteligência, como má formação humana e democrática.
Este espaço não foi criado com esse fim e repudio de forma veemente comportamentos dessa natureza. Lá que me insultem a mim, pouco se me dá, agora insultarem pessoas alheias à discussão política que aqui se visa promover, isso é inaceitável.
Peço aos leitores que não escrevam comentários ofensivos, nem de agentes políticos, nem de candidatos e muito menos de seus familiares, pois perderão todo o vosso tempo, uma vez que simplesmente os eliminarei.
O nosso concelho vive uma situação dramática: não existem objectivos políticos definidos, a gestão pública faz-se de medidas avulsas e eleitoralistas, o desemprego e a pobreza aumentam, a criminalidade prolifera, o despovoamento atinge números assustadores, empresas e estabelecimentos fecham as suas portas, as escolas perdem os alunos. Com um cenário destes temos muito que discutir para encontrar soluções e alternativas políticas. Não percamos tempo com ataques pessoais.

A análise dos desempenhos políticos não se confunde com ataques pessoais

Algumas pessoas parecem não compreender o objectivo deste espaço de discussão. No princípio, revoltaram-se porque eu manifestava as minhas opiniões de forma contundente, analisando e dissecando determinados assuntos e situações políticas; como se a liberdade de expressão não existisse ou houvesse assuntos sobre os quais não se pudesse falar. Choveram disparates, e os adjectivos caíram em chorrilho sobre mim. Lido bem com isso, porque sei que quando alguém aceita tornar-se uma figura pública, aceita igualmente a exposição que dela decorre, para o bem e para o mal.
Já o disse, por diversas vezes, de forma simples e clara. Agora repito-o: nada tenho de pessoal contra os agentes políticos visados nos meus textos e quando os foco faço-o na sua qualidade de figura pública, em função do seu desempenho político e nunca, jamais, em função da sua vida pessoal ou privada. Não compreender isto, é não compreender o básico da democracia.
Por isso não concordo quando dizem que eu ataco A ou B. Não o faço; simplesmento, e repito, analiso o desempenho político de A ou B. Dou um exemplo: quando digo que Álvaro Rocha mentiu aos Ladoeirenses na questão do Meracado Abastecedor, não lhe estou a chamar mentiroso em termos pessoais. Agora, uma coisa é certa, Álvaro Rocha comprometeu-se a fazer um mercado abastecedor. Não o fez. Querem que diga o que? Que foi sério para com o povo que o elegeu? Que cumpriu as suas promessas? Que é digno de um outro mandato? Não, isso não farei, porque de facto, em termos políticos, Álvaro Rocha mentiu ao povo do Ladoeiro. Isso faz dele um mentiroso? Pode não fazer! Esta é a diferença que muita gente parece não compreender, mas a culpa não é minha.

A queda de Joaquim Soares

O afastamento de Joaquim Soares na lista de Álvaro Rocha foi sintomático do seu fraco peso político junto das estruturas do PS. De resto, Soares nunca teve existência autónoma junto do aparelho e gravitava em torno de Rocha como uma espécie de parasita político, precisando da sua protecção e da sua sombra para sobreviver. O seu desempenho tem sido muito questionado, resultado da sua pouca habilidade e falta de tacto, sobretudo na gestão dos recursos humanos. O seu empenhamento pessoal na escolha do nome de Joana Rossa e a reprovação que o aparelho votou ao mesmo é a sua segunda grande derrota, mesmo ainda antes das eleições, deixando a nú toda a sua fragilidade e insignificância. A sua pressa em colocar a esposa nos quadros da autarquia é bem reveladora da sua maneira de estar na política e deixa transparecer o seu próprio receio em não conseguir ser eleito vereador, considerando o descontentamento generalizado do eleitorado face à gestão de Álvaro Rocha, que em larga medida a ele se fica a dever.

Rocha e Soares derrotados pelos Costas

A fazer fé no que tem vindo a público através da internet, sem que tenha havido qualquer espécie de desmentido, o PS encontrou finalmente um candidato para a Junta de Freguesia de Ladoeiro. Como já se previa, foi descartado Luís Guerra, apesar de este ter alimentado até à ultima a esperança da renovação de confiança de Álvaro Rocha. Pura ilusão. Seguiu-se o nome de Joana Rossa, muito ventilado nas estruturas e junto do eleitorado, resultando de um empenhamento pessoal de Álvaro Rocha e de Joaquim Soares. Consta que se esgrimiu um braço de Ferro entre a família Costa, por um lado, e Rocha/Soares por outro, no sentido de se recuar com o nome da arquitecta, o que veio a suceder, vencendo o nome de Gonçalo Costa como candidato do PS para a Junta de Freguesia. Conheço pessoalmente o Gonçalo, não duvido da sua capacidade nem da sua tenacidade e desde já aproveito a ocasião para o felicitar publicamente, fazendo votos para que possa desenvolver uma campanha séria e digna.
Temo, no entanto, que caso Gonçalo Costa viesse a ser eleito ficasse refém de uma situação de conflito entre as duas facções visadas, o que em nada beneficiaria a Freguesia de Ladoeiro.

sábado, 20 de junho de 2009

Jaime Silva atrás de biombo

O líder regional dos Açores, Carlos César, foi à Comissão Política do PS aconselhar Sócrates a esconder atrás de biombos alguns ministros. Jaime Silva, Ministro da Agricultura, foi um dos visados.
Nestas condições, Jaime Silva não deve avançar com o seu projecto para a Várzea. Trata-se de uma decisão demasiado importante para os agricultores de Idanha-a-Nova, para ser tomada de ânimo leve por um ministro incómodo e em fim de linha. E nunca um projecto para a Várzea se poderia transformar em moeda de troca para pagar favores políticos! Azar de Álvaro Rocha, sorte de centenas de agricultores.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

As políticas agrícolas de Álvaro Rocha deram em nada

O Ministro da Agricultura quer fazer na secretaria o que não conseguiu através do diálogo com os agricultores. Com efeito, as metas a atingir no quadro da produção nacional de azeite levam Jaime Silva a querer impor, de cima para baixo, a plantação de olival nos terrenos da Várzea. É preciso dizer com frontalidade que tal proposta é absolutamente errada. Por um lado, existe uma alternativa que dá possibilidade aos pequenos agricultores do concelho de produzirem em larga escala para a agro-indústria, alternativa essa susceptível de atraír pessoas de outras zonas do país, à semelhança do que aconteceu com os seareiros, vindos do Ribatejo, que aqui se instalaram com a produção do tomate. Teríamos, assim, uma espécie de nova colonização, não despicienda quando esta zona se trata de uma das mais desertificadas do País.
Por outro, ninguém ignora a localização daqueles terrenos, a não ser, aparentemente, o Ministro, pois de contrário saberia que em certas alturas do ano os mesmos são engolidos pelas águas do Ponsul, que galgam as margens e se expraiam pela Várzea, deixando submersa uma larga faixa de terra durante dias, ou mesmo semanas. Ainda que a oliveira conseguisse resistir ao stresse hídrico, motivado pelas cheias, de que forma se faria a colheita do fruto, sabendo-se, como se sabe, que o período de cheias concide com o da colheita do olival?
Julgo que a ideia do Ministro teria outra exequibilidade se fosse implementada nos terrenos do Ribeiro do Freixo. Quanto à Várzea, aí não restam dúvidas, o nosso projecto abrirá uma série de oportunidades, sem paralelo nas políticas de fomento agrário implementadas no concelho ao longo da última década. Aliás, as políticas de fomento agrário da autarquia nunca passaram do papel, numa campanha bem orquestrada de mera propaganda eleitoralista. Se não, vejamos: dióspiro: deu em nada, bioetanol: deu em nada; cana-de-açucar: deu em nada; Mercado Abastecedor: deu em nada; borrego: deu em nada; badana: deu em nada; melancia: deu em nada (que me desculpem os exímios escultores de melancia, mas palhaçada não conta e o festival da melancia não conseguiu passar disso). Parafraseando alguém, deu em nada tudo quanto Álvaro Rocha tocou no plano agrícola. Isto não são ilusões, não são mentiras. É a mais pura das verdades.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Ainda haverá escrúpulos no PS?

O Primeiro Ministro invocou o escrúpulo democrátatico para adiar o projecto do TGV. O Ministro da Agricultura poderia usar a mesma receita para adiar o seu projecto da Várzea. Ou será que José Sócrates já gastou todos os escrúpulos que ainda restavam ao PS?

domingo, 14 de junho de 2009

A nossa Ideia para a Várzea beneficia os pequenos lavradores

Se é verdade que o ministro da agricultura aproveitou a nossa ideia original para entregar aos lavradores a Herdade do Couto da Várzea, alguns aspectos diferenciam substancialmente um e outro projecto. Enquanto nós pretendemos dar oportunidade a largas dezenas de pequenos lavradores do concelho de se instalarem em alguns dos solos mais férteis do perímetro de rega da Barragem Marechal Carmona, para aí produzirem culturas como o pimento, a melancia, a beringela, o tomate, o bróculo, entre outras hortícolas e frutícolas, o Ministro quer promover o latifúndio e entregar a uma escassa meia dúzia aquilo que poderia beneficiar centenas de pessoas.
Desconheço a posição de Álvaro Rocha. Não sei se está do lado dos pequenos agricultores, se do lado dos latifundiários, ou se prefere o silêncio, à semelhança da posição que tomou aquando do enceramento da Saipol, sendo então vereador da Câmara Municipal. Da nossa parte, não baixaremos os braços, na defesa dos interesses dos pequenos agricultores e tudo faremos para levar esta nossa ideia para a frente.

sábado, 6 de junho de 2009

Ministro defende o nosso projecto para o Couto da Várzea

Aquando da apresentação da nossa candidatura à Junta de Freguesia de Ladoeiro, apresentámos igualmente uma série de obras e medidas que tencionamos implementar. No plano do fomento agrícola, área que para nós será prioritária, lançámos um projecto para a Herdade do Couto da Várzea. Agora, o Ministro da Agricultura, Jaime Silva, na sua recente deslocação à Bienal do Azeite, em Castelo Branco, vem dar razão à nossa perspectiva e defender plano semelhante.

Domingo, 22 de Fevereiro de 2009
Temos um projecto viável para a Herdade do Couto da Várzea

" No plano do fomento agrícola esta será a nossa prioridade. Tudo faremos para viabilizar este plano e dar a possibilidade aos nossos jovens e aos agricultores em geral de participar num projecto de sucesso, que será uma alavanca da economia local, só comparável à construção da Barragem Marechal Carmona.De resto, em nosso entender, só com a implementação deste projecto estará verdadeiramente concluída, em toda a sua extensão, a obra de Hidráulica Agrícola da mesma.
Recorde-se que o projecto de Colonização dos terrenos da Várzea do Ponsul remonta ao Governo que projectou a barragem e só as pressões dos grandes latifundiários de então junto do mesmo terão inviabilizado a obra.
Embora aquilo que defendemos para a Herdade do Couto da Várzea não seja propriamente um projecto de colonização, existem algumas semelhanças, pois também nós preconizamos a distribuição de parcelas com viabilidade agrícola e económica pelos interessados, prevendo-se a participação de largas dezenas de agricultores e a criação de algumas centenas de postos de trabalho directo. "

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Morão arruma a casa

As transformações políticas e económicas da sociedade moderna parecem ter feito atenuar as substanciais diferenças que historicamente fundaram e deram razão de ser aos partidos políticos. Em Portugal, esse fenómeno é tanto mais evidente quando se atenta no moderno rotativismo bipartidário que alternadamente coloca o Partido Socialista e o Partido Social Democrata no poder, sem que os cidadãos percebam, na vida quotidiana, diferenças verdadeiramente assinaláveis. E se é assim no plano nacional, no plano local essas dissemelhanças parecem absolutamente imperceptíveis. Talvez por isso cause pouca estranheza ver os principais actores políticos locais darem a cara, em diferentes eleições, por diferentes partidos. Este fenómeno é já um dado adquirido pelo eleitorado, para quem, não sem alguma razão, as pessoas contam mais que os partidos. Exemplo flagrante desta maneira de fazer e de estar na política encontra-se nas diferentes listas já apresentadas pelo PS a vários órgãos autárquicos, mormente à Câmara Municipal, cuja equipa, a custo, Álvaro Rocha lá conseguiu constituir, graças ao braço tutelar do presidente da Distrital Socialista, que finalmente pôs a casa em ordem.

domingo, 17 de maio de 2009

A política de Álvaro Rocha foi a de faits divers

Leitores/comentadores deste espaço de debate lançaram-me, por diversas vezes, uma espécie de desafio: que divulgasse ilegalidades cometidas por Álvaro Rocha, suponho que referindo-se ao exercício do seu mandato de autarca. Não me compete a mim fazê-lo, evidentemente, nem é essa a minha intenção. Simplesmente, tenho desejo de apresentar aos eleitores um projecto para a minha terra. É isso que faço. Se denuncio que as suas políticas não alcançaram os objectivos propostos e que é evidente a falta de ideias, faço-o com respeito institucional que o debate merece, pois não esqueço que Álvaro Rocha ascendeu ao lugar por vontade popular, expressa no voto, instituição que respeito por princípio e por convicção. Não obstante, creio que o tempo de Álvaro Rocha chegou ao fim e que, em todo o caso, a história política de Idanha lhe reservará, no futuro, um lugar muito pequeno, pois a sua política foi simplesmente de faits divers.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

A questão dos combustíveis foi levantada em sede própria

Os gastos exorbitantes em combustíveis realizados pela Câmara Municipal de Idanha-a-Nova suscitaram um aceso debate que não pode deixar de merecer algumas linhas. Com efeito, tal questão é apenas um reflexo colateral da falta de capacidade de gestão, de organização e de afectação de recursos a que o executivo liderado por Álvaro Rocha já habituou os munícipes e que a mim, particularmente, não me espanta, uma vez que conheço bem o seu modo de funcionamento. O caso concreto dos combustíveis é chocante, mas foi levantado em sede própria, pois é a Assembleia Municipal o órgão privilegiado para fiscalizar a actividade do órgão executivo, que é a Câmara Municipal, pelo que esteve muito bem o deputado municipal ao trazer para o debate e, consequentemente, para a praça pública o desgoverno e despesismo no âmbito dos combustíveis.
E é a esta questão que gostaria de dar enfoque, pois pretendo desenvolver uma participação activa enquanto membro da Assembleia Municipal. Lamentavelmente, nos últimos anos, o órgão deliberativo da autarquia está reduzido à representação de apenas dois partidos, mas estou certo que depois destas eleições o espectro representativo se vai alargar substancialmente, e desde já assumo, junto dos munícipes, o compromisso de tornar a Assembleia Municipal um espaço de debate sério e crítico, no sentido de impedir que políticas como esta delapidem de forma inaceitável o dinheiro de todos nós.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Álvaro Rocha impediu o progresso do Ladoeiro

Um leitor atento colocou algumas questões pertinentes, de entre as quais gostaria de destacar a da remoção das barracas dos ciganos, nas imediações do posto de saúde do Ladoeiro. Recorde-se que para aquele local esteve projectado o Mercado Municipal do Ladoeiro, obra que Álvaro Rocha inviabilizou, pagando uma indemenização choruda ao empreiteiro( cerca cem mil euros) ,à custa do dinheiro dos contribuintes, num acto absolutamente injustificável, à luz da razoabilidade exigível a um político sério.
Não é aceitável que um autarca preceda de forma a lesar o erário público, como Álvaro Rocha o fez.
Passe a comparação, quando depois das próximas eleições Álvaro Rocha sair derrotado, a que título o seu sucessor poderia cancelar a construção das piscinas do Ladoeiro, apenas porque não concorda com as mesmas?
Do nosso lado, ainda que tenhamos posto algumas questões relativamente a este equipamento, jamais precederemos de forma a cancelar as piscinas. Em primeiro lugar porque aceitamos as decisões tomadas em órgãos com legitimidade para tal. E em segundo lugar porque com o dinheiro de todos nós não se brinca, como Álvaro Rocha fez, apenas porque não gosta de ser contrariado.
Quanto à questão das barracas dos ciganos, foi um problema que Álvaro Rocha criou e deixou arrastar durante anos, ao suspender a obra do Mercado Municipal, e vem agora, em véspera de eleições, numa atitude puramente populista, revelar toda a sua prepotência e falta da tacto, deixando a nú o que são para si as políticas de integração social.

terça-feira, 5 de maio de 2009

"No Ladoeiro deveria haver eleições todos os anos"

Com o aproximar das eleições autárquicas, o frenesim eleitoralista revela-se. Muitos confundem a propaganda política com actividade autárquica, mas salta à vista o aproveitamento que é feito dos lugares e dos dinheiros públicos para a promoção pessoal.
O povo já diz que deveria haver eleições todos os anos, pois assim talvez Álvaro Rocha se lembrasse sempre do Ladoeiro, e não apenas a escassos meses das eleições. Agora é tarde, e o povo já sabe que não pode contar consigo. O ladoeiro não merece a desatenção a que foi votado nestes últimos anos. O Ladoeiro merece mais e nós vamos fazer melhor.

sábado, 18 de abril de 2009

Quem se importa com os jovens?

Nem sempre é fácil combater o imediastismo político e o foguetório eleitoralista em que se traduzem as medidas promovidas pelo actual executivo camarário, no sentido de se manter no poder a todo o custo, muito concretamente à conta do erário público. Não que do escrutínio das obras promovidas na freguesia resulte outra evidência que a do navegar à deriva, sem rumo e sem objectivos sérios. A análise atenta de factores concretos, como a criação de riqueza, o emprego o investimento privado, reflectem a falta de orientação e de vocação governativa, face à evolução negativa de todos eles.
A questão que se levanta prende-se com a justificação, a prioridade e o fim de obras como um complexo de piscinas, pomposamente apelidadas de qualquer coisa de Tejo Internacional. Quais serão, a médio e a longo prazo, as aportações e benefícios que tal investimento trará à freguesia?
Importará a alguém esta questão? Ou será que todos pensam apenas no prazer do primeiro mergulho?
Os jovens de hoje, homens de amanhã, estarão mais preparados para a vida activa e para o mercado de trabalho depois de umas braçadas na piscina do Ladoeiro? Fará Álvaro Rocha reflexões em torno desta problemática? Será o seu contributo para a formação das novas gerações tão mesquinho, quanto a construção de uma piscina?
Acredito nas potencialidades da hidroterapia e reconheço na natação um desporto completo e saudável. Mas sei que sem formação, sem instrução escolar e profissional, em suma, sem educação, os nossos jovens terão muitas dificuldades num futuro não muito longínquo. Álvaro Rocha não se importa com isso, pois os seus objectivos estão pouco além do seu nariz, temporalmente falando, e Outubro está a menos de um palmo.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Apostar na educação para combater a pobreza

Na apresentação da nossa candidatura à Junta de Freguesia de Ladoeiro, identificámos como uma das áreas de intervenção prioritária o combate à pobreza. Alguns estranharam que, sendo essa uma das nossa prioridades, a nossa principal aposta em termos de obras físicas fosse para a área da educação, com a construção de uma biblioteca, uma mediateca, uma sala de estudo acompanhado e um auditório.
Para nós, resultava evidente que aumentar o grau de educação e escolaridade era um dos caminhos para combater a pobreza.
Para aqueles que tinham dúvidas sobre a oportunidade da nossa aposta, remeto agora para uma conclusão do Departamento de Estudos do Banco de Portugal, publicada há dias, que refere, precisamente, que o maior nível de educação diminui taxa de pobreza

«A taxa de pobreza diminui consistentemente à medida que aumenta o número de anos de escolaridade completa», refere Nuno Alves, do Departamento de Estudos Económicos do Banco de Portugal, no estudo “Novos factos sobre a pobreza em Portugal».

O artigo, baseado no inquérito do Instituto Nacional de Estatística à despesa das famílias realizado em 2005/2006, ontem publicado no boletim do Banco de Portugal indica que «existem elevados retornos da educação no mercado de trabalho em Portugal», refere o autor.

O números revelam que no período de 2005/2006, «cerca de 40 por cento dos indivíduos com mais de 14 anos e sem qualquer percurso escolar eram pobres», sendo que na mesma fase a pobreza afectava «apenas três por cento das pessoas com um curso superior».

Em média, as famílias com mais níveis de instrução apresentam maiores rendimentos no mercado de trabalho, monetários totais e ainda maiores níveis de despesa total, sendo que este padrão, de acordo com a exposição, «ocorre em todo o ciclo de vida dos agregados familiares», atingindo o valor máximo entre os 45 e os 64 anos.

Outro factor significativo é a tendência de no casamento os cônjuges terem um percurso escolar aproximado, o que amplia os «retornos da educação ao nível do agregado familiar» e o total dos salários ao longo ou no final da vida activa das pessoas que traduz-se directamente no nível das pensões.

Nuno Alves destaca também a transmissão intergeracional da educação em Portugal, ou seja, o que cada um oferece aos filhos e, avisa, que concorre para a «transmissão intergeracional da pobreza».

«No futuro próximo, a entrada na idade activa de indivíduos com um nível de educação superior à média da população e com um risco de pobreza inferior ao das gerações mais idosas, poderá contribuir para diminuir a taxa de pobreza em Portugal», concluiu o estudo.



in Confagri

Queremos dignificar o Recinto das Festas do Ladoeiro

Mais uma festa de Santa Catarina de Sena se passou e mais um ano foi evidente a falta de condições do Recinto das Festas do Ladoeiro. A nossa candidatura propõe-se olhar com mais dignidade para um espaço central da realização das festividades da freguesia, no sentido de colocar ao dispor dos festeiros instalações compatíveis com suas as necessidades. Paralelamente, é necessário dar condições para que a população se sinta bem, e a construção de sanitários públicos é uma obra de carácter urgente, num local que chega a juntar centenas ou mesmo milhares de pessoas.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Queremos uma Assembleia de Freguesia politicamente activa

Alguns leitores lançaram para o debate uma questão verdadeiramente importante, que se prende com a constituição da Assembleia de Freguesia. Tratando-se do órgão deliberativo da autarquia, é, do ponto de vista da nossa candidatura, absolutamente essencial constituir uma assembleia de freguesia politicamente activa, crítica e construtiva.
Não é possível conseguir uma junta de freguesia forte e dinâmica sem o contributo e participação da assembleia de freguesia. Temos isso bem presente e de tal preocupação daremos conta em momento oportuno.
Concordo com aqueles que criticam o funcionamento das diversas assembleias de freguesia do Ladoeiro, ao longo dos últimos anos. Eu próprio assisti a cenas lamentáveis em algumas sessões, do género de alguém votar a favoravelmente determinada proposta e, ao mesmo tempo, votar contra e abster-se relativamente à mesma proposta, levantando o braço de forma mecânica à voz do presidente da mesa, sem perceber patavina do assunto em votação.
Não compactuaremos com situações similares. Para nós, a Assembleia de Freguesia é um órgão vital da democracia e merece o nosso maior respeito. Olharemos para ele com a atenção devida, na ora de elaborarmos a nossa lista, porque queremos uma Assembleia de Freguesia politicamente activa, pois só assim alcançaremos um Ladoeiro Melhor.


Vejamos, pois, na lei, quais são as prerrogativas das assembleias de freguesia, para percebermos o verdadeiro alcance da razão de ser da nossa preocupação.

Artigo17.
Competências

1 - Compete à assembleia de freguesia:

a) Eleger, por voto secreto, os vogais da junta de freguesia;
b) Eleger, por voto secreto, o presidente e os secretários da mesa;
c) Elaborar e aprovar o seu regimento;
d) Deliberar sobre recursos interpostos de marcação de faltas injustificadas aos seus membros;
e) Acompanhar e fiscalizar a actividade da junta, sem prejuízo do exercício normal da competência desta;
f) Deliberar sobre a constituição de delegações, comissões ou grupos de trabalho para estudo de problemas relacionados com o bem-estar da população da freguesia, no âmbito das atribuições desta e sem interferência na actividade normal da junta;
g) Solicitar e receber informação, através da mesa, sobre assuntos de interesse para a freguesia e sobre a execução de deliberações anteriores, a pedido de qualquer membro em qualquer momento;
h) Apreciar a recusa, por acção ou omissão, de quaisquer informações e documentos, por parte da junta de freguesia ou dos seus membros, que obstem à realização de acções de acompanhamento e fiscalização;
i) Estabelecer as normas gerais de administração do património da freguesia ou sob sua jurisdição;
j) Deliberar sobre a administração das águas públicas que por lei estejam sob Jurisdição da freguesia;
l) Aceitar doações, legados e heranças a benefício de inventário;
m) Discutir, a pedido de quaisquer dos titulares do direito de oposição, o relatório a que se refere o Estatuto do Direito de Oposição;
n) Conhecer e tomar posição sobre os relatórios definitivos, resultantes de acções tutelares ou de auditorias executadas sobre a actividade dos órgãos e serviços da freguesia;
o) Apreciar, em cada uma das sessões ordinárias, uma informação escrita do presidente da junta acerca da actividade por si ou pela junta exercida, no âmbito da competência própria ou delegada, bem como da situação financeira da freguesia, informação essa que deve ser enviada ao presidente da mesa da assembleia, com a antecedência de cinco dias sobre a data de início da sessão;
p) Votar moções de censura à junta de freguesia, em avaliação da acção desenvolvida pela mesma ou por qualquer dos seus membros, no âmbito do exercício das respectivas competências;
q) Aprovar referendos locais, sob proposta quer de membros da assembleia, quer da junta, quer da câmara municipal, quer dos cidadãos eleitores, nos termos da lei;
r) Pronunciar-se e deliberar sobre todos os assuntos com interesse para a freguesia, por sua iniciativa ou por solicitação da junta;
s) Exercer os demais poderes conferidos por lei.

2- Compete ainda à assembleia de freguesia, sob proposta da junta:

a) Aprovar as opções do plano, a proposta de orçamento e as suas revisões;
b) Apreciar o inventário de todos os bens, direitos e obrigações patrimoniais e respectiva avaliação, bem como apreciar e votar os documentos de prestação de contas;
c) Autorizar a junta a contrair empréstimos de curto prazo e a proceder a aberturas de crédito, nos termos da lei;
d) Aprovar as taxas da freguesia e fixar o respectivo valor nos termos da lei;
e) Autorizar a freguesia a participar em empresas de capitais públicos de âmbito municipal, para a prossecução de actividades de interesse público ou de desenvolvimento local, cujo objecto se contenha nas atribuições da freguesia;
f) Autorizar a freguesia a associar-se com outras, nos termos da lei;
g) Autorizar a freguesia a estabelecer formas de cooperação com entidades públicas ou privadas, no âmbito das suas atribuições;
h) Verificar a conformidade dos requisitos previstos no n.º 3 do artigo 27.º sobre o exercício de funções a meio tempo ou a tempo inteiro do presidente da junta;
i) Autorizar expressamente a aquisição, alienação ou oneração de bens imóveis de valor superior ao limite fixado para a junta de freguesia, fixando as respectivas condições gerais, que podem incluir, nomeadamente, a hasta pública;
j) Aprovar posturas e regulamentos;
l) Ratificar a aceitação da prática de actos da competência da câmara municipal, delegados na junta;
m) Aprovar, nos termos da lei, os quadros de pessoal dos diferentes serviços da freguesia;
n) Aprovar, nos termos da lei, a criação e a reorganização de serviços dependentes
dos órgãos da freguesia;
o) Autorizar a concessão de apoio financeiro, ou outro, às instituições legalmente constituídas pelos funcionários da freguesia, tendo por objecto o desenvolvimento de actividades culturais, recreativas e desportivas;
p) Regulamentar a apascentação de gado, na respectiva área geográfica;
q) Estabelecer, após parecer da Comissão de Heráldica da Associação dos
Arqueólogos Portugueses, a constituição do brasão, do selo e da bandeira da freguesia e da vila sede de freguesia, bem como o brasão e a bandeira das vilas que não são sede da freguesia, e proceder à sua publicação no Diário da República.

3 - A acção de fiscalização mencionada na alínea e)do n.º 1 consiste numa apreciação casuística, posterior à respectiva prática, dos actos da junta de freguesia.

4 - Não podem ser alteradas, mas apenas aprovadas ou rejeitadas, as propostas apresentadas pela junta e referidas nas alíneas a), i)e n)do n.º 2, bem como os documentos submetidos a apreciação, referidos na alínea b)do mesmo número, devendo a rejeição ser devidamente fundamentada, sem prejuízo de a junta poder vir a acolher, no todo ou em parte, sugestões feitas pela assembleia.

5 - A deliberação prevista na alínea p)do n.º 1 só é eficaz quando tomada por maioria absoluta dos membros em efectividade de funções, não podendo ser apresentada nova proposta sobre a mesma matéria no ano em que a deliberação tenha ocorrido, quando a mesma tenha sido recusada ou não tenha reunido condições de eficácia.

6 - A assembleia de freguesia, no exercício das respectivas competências, é apoiada administrativamente, sempre que necessário, por funcionários dos serviços da autarquia, se existirem, designados pelo respectivo órgão executivo.

Artigo18.
Delegação de tarefas

A assembleia de freguesia e a junta de freguesia podem delegar, nas organizações de moradores, tarefas administrativas que não envolvam o exercício de poderes de autoridade, nos termos que vierem a ser regulamentados.

Artigo19.º
Competências do presidente da assembleia

Compete ao presidente da assembleia de freguesia:

a) Representar a assembleia, assegurar o seu regular funcionamento e presidir aos seus trabalhos;
b) Convocar as sessões ordinárias e extraordinárias;
c) Elaborar a ordem do dia das sessões e proceder à sua distribuição;
d) Abrir e dirigir os trabalhos, mantendo a disciplina das reuniões;
e) Assegurar o cumprimento das leis e a regularidade das deliberações;
f) Suspender ou encerrar antecipadamente as reuniões, quando circunstâncias excepcionais o justifiquem, mediante decisão fundamentada, a incluir na acta da reunião;
g) Comunicar à junta as faltas do seu presidente ou do substituto legal às reuniões da assembleia de freguesia;
h) Participar ao representante do Ministério Público competente as faltas injustificadas dos membros da assembleia e da junta, quando em número relevante para efeitos legais;
i) Exercer os demais poderes que lhe sejam cometidos por lei, pelo regimento interno ou pela assembleia.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

As nossas prioridades

Considerando que algumas pessoas só agora tiveram contacto com o blogue da nossa candidatura à Junta de Freguesia de Ladoeiro, gostariamos de apresentar, de modo resumido, as suas principais orientações políticas, cuja execução se poderá alargar a um mínimo de dois mandatos.
  • No âmbito do combate à pobreza e à exclusão social, será implementado um Plano de Habitação Social, com vista a dar condições dignas de habitabilidade a famílias desfavorecidas e a promover a integração de minorias étnicas.
  • No plano do fomento e apoio à lavoura; será negociado, com o Governo, o Plano de Viabilidade Agrícola do Couto da Várzea, com vista à instalação de jovens agricultores e à criação de uma associação de produtores;
  • No quadro do apoio ao cidadão, será criado o Gabinete de Apoio à desburocratização, com vista a facilitar o acesso à documentação e aos apoios concedidos pela administração pública.
  • Na área da juventude, será implementado um plano educativo e cultural, que contempla a construção de uma mediateca, uma biblioteca, um auditório e uma sala de estudo;
  • No esfera da Cultura, serão recuperados e valorizados alguns monumentos da freguesia; será editado um boletim informativo; será instalado um quiosque para venda de jornais e revistas; será criado o Arquivo Histórico do Ladoeiro; serão editados discos, filmes e monografia alusivos à freguesia.
  • No contexto desportivo, será construído um centro equestre, um campo de futebol relvado e um ringue multiusos.
  • No campo do emprego de jovens licenciados, serão criados estágios profissionais em áreas como assistência social, apoio geriátrico, animação socio-cultural; educação de infância, entre outras.
  • Na espaço da saúde e assistência médica, será instalada uma viatura âmbulância na freguesia e serão facultadas sessões médicas, designadamente na área da medicina dentária e da saúde e higiene oral.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Quem perde com a falta de capacidade dos políticos?

Cavaco Silva, num artigo escrito há alguns anos, convocou para o campo da política um princípio da economia, conhecido como Lei de Gresham, segundo o qual a má moeda expulsa a boa moeda.
Considerando que tal afirmação poderia querer visar um campo determinado, eventualmente até situado dentro do seu próprio espectro partidário, o actual Presidente da República defendeu que a existência de políticos incompetentes tende a afastar os competentes. Se isso é verdade, e pode ser verdade, são diversos os motivos pelos quais as pessoas com mais capacidades tendem a afastar-se do cenário político, já de si campo sujeito a diversas contrariedades, como a demasiada exposição pública.
Se é certo que este dado se verifica no plano nacional, nos pequenos círculos políticos, onde o caciquismo predomina, torna-se por demais evidente. Ajudados pelos esquemas internos de eleições, que conduzem à perpetuação no poder, os caciques tendem a afastar da sua roda todos quantos teimam em pensar pelas suas próprias cabeças. Nada como ter homens-de-mão para controlar as instituições, mesmo quando elas administrativamente são entes autónomos e independentes. E como estes não cheguem para ocupar todos os lugares disponíveis, existe sempre a possibilidade de entregar à família alguns lugares-chave, criando-se como que uma espécie de monopólio dinástico. É certo que ninguém, por ser filho de quem quer que seja, ou amigo, ou parente, pode ser preterido ou excluído, precisamente pelo facto do seu progenitor, ou amigo, ou parente, ser quem é. No entanto, alguns casos são demasiado questionáveis. E em Idanha existem muitos casos questionáveis. Basta olhar à nossa volta e pensar um pouco. E se, em alguns casos, os preferidos dos caciques forem de facto pessoas incompetentes, quem perde com a sua falta de capacidade?

segunda-feira, 30 de março de 2009

O concelho de Idanha perdeu o brilho de outrora

Recuso-me a aceitar passivamente a tendência generalizada para a degradação da qualidade dos agentes políticos que o concelho de Idanha-a-Nova tem sentido nestes últimos anos. Desde a saída de Joaquim Morão, autarca que colocou o concelho no mapa, mercê da sua visão estratégica e tacto político, Idanha-a-Nova baixou a um nível de mediocridade ímpar.
As apostas no ensino, na cultura, no turismo, nas parcerias estratégicas e na cooperação transfronteiriça, valeram a Morão o título de autarca modelo, abrindo-lhe, por mérito, as portas da Capital de Distrito. Em Castelo Branco realizou uma obra arrojada, necessariamente polémica, virada para o futuro, preparando-se agora para assumir um papel de protagonista no processo de regionalização que se avizinha. Goste-se ou não daquela raposa velha, para usar uma expressão simpática da gíria política, Castelo Branco é hoje uma cidade nova, preparada para novos desafios e só a ele se deve essa mudança
Ao contrário, Idanha-a-Nova perdeu o brilho de outrora. Apagou-se e arrasta-se num processo assustador de decrepitude. Idanha-a-Nova está envergonhada. Perdeu o brilho, assim como perdeu gente, empresas, emprego, protagonismo mediático, credibilidade. E isso deve-se aos agentes políticos que a desgovernam.

Respondendo a um leitor sobre a lista do PSD

Determinado leitor sugere que eu me pronuncie sobre uma questão muito concreta e que se prende com as últimas eleições autárquicas, mais precisamente sobre a lista candidata do PSD à Junta de Freguesia de Ladoeiro. Preferiria pronunciar-me sobre questões de futuro e não sobre factos pretéritos, em todo o caso, julgo que não só no PSD, mas na generalidade dos partidos, existem bons e maus candidatos, assim como existem bons e maus agentes políticos. Apenas recordo que João Marques era candidato a presidente e creio que Nuno João Lameiras o secundava, mas não estou certo. Conheço-os, são pessoas que merecem o meu respeito e com as quais mantenho uma relação cordial. Caso fossem eleitos, julgo que estariam à altura de exercer os cargos, mas não obtiveram votação suficiente para tal. E é isto o que posso dizer sobre o assunto.

Ladoeiro vai ter centro equestre

Agora que se aproxima a romaria de Santa Catarina de Sena, alguns jovens do Ladoeiro começam a preparar as suas montadas. Sendo certo que actualmente são já poucos aqueles participam na romagem a cavalo, ou em outra cavalgadura, existe entre os jovens da freguesia uma especial aptidão pelo desporto equestre e pelas actividades hípicas. Todavia, como não existe nenhum tipo de infraestrutura de apoio para estas práticas, muitos dos jovens com verdadeiras aptidões para esta modalidade desportiva acabam por não dar seguimento a uma paixão que bem poderia desembocar numa prática profissional promissora.
Sensível a esta realidade, a nossa candidatura tem como objectivo a construção de um centro equestre, que será composto por um picadeiro rectangular coberto, com medidas oficiais para a prática de ensino, um picadeiro rectangular, para actividades de hipoterapia e asinoterapia, e ainda um conjunto de cavalariças, para que os jovens que não dispõem de condições possam ali alojar, mediante o pagamento de uma renda, os seus cavalos.
Refira-se que o projecto de viabilidade do centro prevê diferentes modalidades de alojamento para as montadas, podendo optar-se pelo simples arrendamento de uma box ou de uma baia, ou pela pensão completa, que inclui alimento e trabalho do cavalo.

domingo, 29 de março de 2009

O verdadeiro convívio intergeracional

Já apresentei aqui algumas medidas que tenciono implementar quando for presidente da Junta de Freguesia de Ladoeiro. Gostaria, agora, de sublinhar o empenhamento da minha candidatura na área da formação humana, daí a aposta na mediateca, na biblioteca, no auditório, na sala de estudo. Refira-se, no entanto, que todas estas obras serão apenas espaços vazios, se não se tomarem as necessárias medidas para os animar. É isso que faremos, com a implementação de cursos, oficinas técnicas, atelieres de formação, entre outras acções educativas. A sociedade em que vivemos é muito exigente, e está em constante e permanente mutação, pelo que se torna absolutamente indispensável procurar compreende-la e responder de forma pronta e eficaz às suas solicitações. Paralelamente, o mundo rural, que caracteriza o nosso espaço, contém, no seu âmago, aspectos de uma riqueza inestimável, que urge a todo o custo transmitir às novas gerações. Por isso, as áreas de formação que pretendemos por ao alcance de todos procurarão conciliar estas duas vertentes, pondo em diálogo as diferentes gerações de cidadãos que compõem a nossa pequena comunidade.
Os mais velhos ensinarão aos mais novos técnicas e saberes ancestrais, transmitidos ao longo de gerações, e que correm o sério risco de se perderem para sempre. Por sua vez, os mais novos porão os idosos em contacto com as novas tecnologias e com o conhecimento contemporâneo, num verdadeiro convívio intergerecional, para aproveitar a expressão de propaganda usada pelo executivo camarário, para definir um piquenique que se realiza, de quando em vez, nos barracões da Saipol.

O erro de políticas unívocas

A riqueza patrimonial do concelho de Idanha-a-Nova é um dado irrefutável, nos seus múltiplos e variados aspectos, seja no campo do património construído, corpóreo e incorpóreo, bem como no campo do património natural.
Estes valores, cuja edificação e preservação se deve, em grande medida, a gerações anteriores à nossa, são agora utilizados como ponto de atracção e como mais valia a ter em conta, no âmbito da animação do tecido económico local. Por isso, a Câmara Municipal tem canalizado as suas atenções, repercutidas num esforço financeiro apreciável, no sentido de afirmar o concelho como um marco turístico incontornável da região. Não obstante, estas medidas não têm tido o retorno almejado, a julgar pelo desânimo de grande parte dos comerciantes do concelho, mormente os empresários do ramo da restauração e hotelaria. Julgo que este facto nos deve ensinar que apesar do sector do turismo merecer um lugar de destaque no quadro das actividades económicas do concelho, não deveremos olhar para ele como uma espécie de tábua de salvação, susceptível de fazer inverter fenómenos como o crescente desemprego e desertificação.
Consideradas as devidas diferenças, a ver no turismo o único vector do desenvolvimento económico, corremos o risco de ver acontecer o que sucedeu com a monocultura do tabaco: quando esta acabou não existia uma alternativa viável, susceptível de criar os rendimentos e a riqueza daquela.
Agora que a crise aflige os mercados, e que o sector do turismo se recente da contracção da despesa no ramo, fica a nu o resultado de políticas unívocas, como aquela que pautou o fomento do sector económico nos últimos anos. Afinal, o turismo não passou de um balão com muito ar, que rebentou ao sinal da primeira brisa.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Sector do turismo em dificuldades

Na actualidade, o sector do turismo é apontado como um dos que mais sentirá a contracção da despesa nos mercados. Em tempos de vacas magras, as famílias ponderam e calculam ao pormenor a aplicação dos seus recursos financeiros, e o lazer e o divertimento não são seguramente prioridades.
De resto, os comerciantes do concelho, sobretudo do ramo da hotelaria, da restauração e retalho, há muito chamam a atenção para enormes quebras na facturação.
Fazendo uma análise rigorosa e isenta dos resultados obtidos com as politicas de turismo da autarquia, parece verificar-se que o enorme esforço financeiro realizado não foi acompanhado por resultados minimamente satisfatórios, daí o encerramento de estabelecimentos comerciais, a redução do número de dormidas em estabelecimentos hoteleiros e o sufoco financeiro generalizado dos pequenos comerciantes, como têm vindo a lume recentemente.

terça-feira, 24 de março de 2009

Na luta das ideias os ataques pessoais não vencem

Nas antigas batalhas, as tropas orientavam-se pelo sinal dos pendões, que identificavam o campo das hostes a que pertenciam, quando muitos dos contendores lutavam mais pelo soldo do que por lealdade ao senhor. Cada chefe militar ostentava determinadas insígnias, que depois acabariam por evoluir para o actual brasão de armas.
Vejo nos emblemas partidários alguma desta filosofia, tanto que muitos eleitores e militantes da generalidade dos partidos políticos, desconhecendo a essência das teses ideológicas, políticas e económicas dos mesmos, se orientam cegamente pelas bandeiras que os seus chefes oportunamente desfraldam.
Por diversas vezes ouvi, em conversas de café, a frase "sou do benfica (ou do Porto, se quiserem, ou outro ainda, vai dar tudo ao mesmo) e do partido tal até à morte", o que realmente é sintomático da expressão acrítica com que alguns simpatizantes de partidos defendem os chefes, independentemente das suas orientações ideológicas ou das práticas políticas.
Já neste blogue tive essa confirmação, quando determinado comentador, dizendo-se do PS, defendia práticas económicas neo-liberais bem típicas dos partidos de direita. Bem, de resto, a generalidade dos comentários, elucida, tout-cour, a forma cega com que os participantes defendem Álvaro Rocha, como se este espaço de debate se tratasse de um círculo de ataque pessoal ao autarca. Nada mais errado, já o disse. Simplesmente, é minha obrigação, enquanto candidato a autarca, dizer o que está mal, e apresentar propostas para superar essa situação. E é o que tenho feito.
Daqui resulta que quem se tem servido deste espaço para fomentar ataques pessoais tem sido a hoste de Álvaro Rocha, ignoro se a seu mando, deixando claro o seu calibre e a sua ignorância, pois, ao invés do que seria de esperar, que rebatessem as minhas propostas com argumentos válidos, limitam-se a desferir golpes a esmo, na ideia de que algum acabará por me acertar. Desenganem-se, soldados. Estou preparado para a luta, porque a minha batalha é a das ideias, e neste campo a vossa desvantagem é por demais evidente.

segunda-feira, 23 de março de 2009

A sociedade do medo

A quantidade de comentários de anónimos que têm colaborado com este blogue é bem sintomática do clima de medo e comprometimento que existe no concelho de Idanha-a-Nova. As pessoas, como se algo as constrangesse, receiam manifestar publicamente a sua opinião, seja ela a favor ou contra as ideias que aqui apresento, e refugiam-se no anonimato para expressar aquilo que sentem. Este facto revela bem a pouca saúde da cultura democrática em Idanha-a-Nova. As pessoas acanham-se, temem represálias e inimizades. Tudo sintomas de que algo não está bem em Idanha-a-Nova e de que muita coisa tem que mudar, para que finalmente a democracia e a cultura do livre pensamento se afirme. Ninguém pode ser acusado, perseguido, intimidado ou vítima de qualquer outro tipo de constrangimento por afirmar publicamente as suas opiniões. É esta a cultura que perfilhamos e é a mesma que defendemos para a nossa candidatura, por muito que custe ao poder instalado e por muito que contrarie as suas práticas.

O debate de ideias como contributo da democracia

Nem sempre é fácil debater assuntos que digam respeito ao futuro da nossa terra e do nosso concelho, muito menos quando se apontam as debilidades dos políticos e das politicas seguidas.
Encarar com frontalidade questões polémicas, sobretudo quando falta massa crítica e abunda o carneirismo político, torna-se, por vezes, uma tarefa bastante ingrata, apesar de frutífera e prometedora, pois o debate de ideias revela-se um contributo essencial para o crescimento e o fortalecimento da democracia.
Nos pequenos meios, como o de Idanha-a-Nova, onde o caciquismo e o comprometimento de interesses se mostram cada vez mais evidentes, quem tem a coragem de dizer o "rei vai nu" é apontado, não raro, como traidor, como se a livre opinião se tratasse de um delito público.
Realmente, este dado revela bem algum índice de défice democrático, pelo menos no que respeita à livre expressão de ideias. Já não vou tão longe quanto um comentador deste blog, que compara, por defeito, Álvaro Rocha a Alberto João Jardim, mas não minto se disser que o poder instalado prefere o seguidismo à capacidade de crítica isenta. Eu, que conheço um pouco da História desta Terra e desta Gente, sei que foi assim durante muito tempo, direi mesmo tempo a mais. O que me espanta é que esta maneira de estar perdure para além do que seria aceitável. É lamentável que não sejam ainda muitos aqueles que conseguem discutir com elevação questões centrais para o futuro de Idanha, não obstante o seu número é crescente, e isso encoraja todos quantos nos preocupamos com a nossa Terra.

sábado, 21 de março de 2009

Somos contra preconceitos e segregações sociais

Tenho tido por princípio não desenvolver aqui os comentários que os nossos leitores nos enviam. Todavia, foi suscitada uma questão que merece desenvolvimento, até porque dar-lhe resposta define a minha posição face a determinado assunto. Por formação humana, familiar, democrática e cívica, não posso compactuar nem concordar com nenhuma espécie de segregação social, tenha ela a fundamentação que tiver, bem seja a raça, a etnia, a riqueza, a ascendência, a instrução, a religião, o sexo, a profissão ou as convicções políticas ou ideológicas. Todos os indivíduos nascem iguais e todos os cidadãos têm a mesma dignidade social, não podendo ninguém ser privado de qualquer direito em razão de alguma daquelas especificidades.
O direito à habitação é um direito fundamental, constitucionalmente consagrado, tendo todos o direito, para si e para a sua família, a uma habitação de dimensão adequada, em condições de higiene e conforto e que preserve a intimidade pessoal e a privacidade familiar.
Para assegurar este direito, incumbe ao Estado programar e executar políticas de habitação, promovendo, em colaboração com as autarquias locais, a construção de habitações económicas e sociais.
Já afirmei que tencionamos implementar um plano de habitação social, e ninguém será dele excluído com base em preconceitos sociais de nenhuma espécie.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Connosco, a Juventude vai ter poder de decisão e responsabilidade política

Connosco, a Juventude não será apenas o centro da nossa atenção política, mas será necessariamente o centro da nossa actuação política. Isto porque tencionamos dar um lugar de destaque aos jovens no âmbito dos mandatos autárquicos. Não é aceitável a política seguida até aqui, de afastar de forma propositada a juventude dos centros de decisão. Para nós, este tipo de actuação, que tem caracterizado as opções políticas das últimas décadas, tem os dias contados.
De facto, um dos aspectos que caracteriza a juventude é a sua irreverências, mas não é esta a sua principal qualidade, mas sim a sua capacidade de trabalho, de dizer a verdade, de ser frontal e honesta.
Connosco, os jovens não ocuparão apenas lugares para encher o boneco. Tencionamos dar lugares elegíveis e de grande responsabilidade aos jovens, porque confiamos na juventude e na sua capacidade de visão para fazer face a alguns dos problemas que assolam a região.
É certo que o concelho se encontra bastante envelhecido, mas se o queremos rejuvenescer é absolutamente indispensável pedir a ajuda e a participação dos jovens.

Forum da Juventude

Já afirmámos que o nosso principal compromisso é com a juventude, pelo que canalizaremos todos os nossos esforços no sentido de responder às suas necessidades efectivas. Assim sendo, é absolutamente prioritário ouvir as suas opiniões, compreender os seus pontos de vista e responder de forma prática às suas solicitações. Torna-se, pois, necessário criar um momento privilegiado para desenvolver este tipo de debate, o que se fará no Forum da Juventude. O Forum da Juventude compreenderá umas jornadas de estudo e reflexão, que terão lugar de forma periódica e que deverão ser alargadas a todos os jovens do concelho de Idanha-a-Nova, atendendo à necessidade de se tomarem medidas e encontrarem soluções que compreendam a juventude do concelho como um todo, pois são comuns muitos dos seus anseios e preocupações, designadamente com a questão da educação, da formação, do emprego e da constituição de família.

terça-feira, 17 de março de 2009

Mas afinal o que é a SAIPOL?

Algumas pessoas, querendo contribuir com ideias para a minha candidatura, têm apontado a dinamização da Saipol como uma proposta viável. Mas afinal o que é a SAIPOL? Se a memória não me falha, SAIPOL é a sigla de Sociedade Agroindustrial do Ponsul, mas o nome permaneceu depois do encerramento da unidade fabril, para designar as naves industriais onde a mesma tinha a principal actividade. A Saipoil é hoje, desta forma, o nome de um sítio onde existem uns barracões e o equipamento obsoleto utilizado para a laboração da polpa de tomate. Portanto, o que falta não é dinamizar um sítio, mas um sector de actividade, designadamente o sector agrícola e empresarial.
A autarquia adquiriu este espaço, prometendo a implantação de um mercado abastecedor. Mentiu. Não o fez. Agora tem em projecto a construção de um centro logístico agro-industrial, um nome muito mais requintado, para dizer precisamente a mesma coisa. Esqueceu-se foi de falar com os agricultores e com os empresários agrícolas.
A nossa proposta é diversa, pois não queremos construir a casa pelo telhado. Queremos dialogar com os agricultores; auscultar as suas sensibilidades, ouvir as suas opiniões, desenvolver as suas propostas, viabilizar as parcerias apresentadas. Primeiramente, há que elaborar estudos de viabilidade, sondar o mercado, ver as suas necessidades, compreender as suas rápidas e constantes mutações e exigências.
Só depois de efectuada esta primeira parte do trabalho se poderá avançar para a segunda fase. Só nessa altura se poderá pensar em rentabilizar as estruturas da antiga unidade agro-industrial do Ladoeiro. Até lá, aquele sítio não é mais do que um empate de capital monstruoso, em instalações caducas e obsoletas, que dificilmente se conseguirão adaptar às actuais normas impostas pelas entidades inspectivas, no âmbito das condições laborais, da segurança e da higiene alimentar e da saúde. Exemplo disso foi a necessidade da substituição integral da cobertura das edificções da dita Saipol, por não estarem de acordo com as imposições legais.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Os pequenos gestos fazem a diferença

Por vezes, pequenos gestos fazem toda a diferença e, não raro, também as pequenas obras se destacam dos projectos imponentes. Tudo isto acontece quando as coisas são olhadas com atenção e sensibilidade.
Vem isto a propósito de há já algum tempo me incomodar o facto de uma das mais emblemáticas obras da nossa terra estar votada a um completo e aviltante abandono. O que ganha maior dimensão quando o próprio escudo de armas da freguesia a reproduz . Refiro-me, como já se percebeu, ao Chafariz Grande.
Concebido, em tempos longínquos (1571), para matar a sede a pessoas e animais, trata-se de uma obra de arte de grande interesse, merecedora de todo o nosso cuidado. Lamentavelmente, há muito tempo que o seu tanque deixou de ter água. Ora, sendo uma das competências das juntas de freguesia o cuidado e a reparação de fontes e chafarizes, não deixaremos de prestar a atenção que o nosso Chafariz merece, com o simples gesto de voltar a fazer correr água no seu tanque.
Paralelamente, tencionamos dar-lhe uma outra dignidade, colocando um pequeno letreiro com dados históricos nas suas imediações, ao mesmo tempo que se procederá à sua iluminação nocturna.
Proceder-se-à também à eleboração de miniaturas em gesso e reproduções em azulejos, para que todos aqueles que o desejem possam ter em suas casas o ex-libris do Ladoeiro.

domingo, 15 de março de 2009

Vamos implementar cursos de artes e ofícios tradicionais

Nem sempre as artes e os ofícios tradicionais têm merecido a devida atenção e raramente se olha para estes sectores da actividade económica como janelas de oportunidade para o futuro dos jovens. Julgo que o cerne do problema radica no facto de se ter atribuído pouca dignidade social a estas profissões.
Por isso, é cada vez mais difícil encontrar quem domine as técnicas elaboradas de profissões práticas antigas, como a de ferrador, de tosquiador, de enxertador, de podador, entre outras.
A determinada altura perdeu-se uma grande oportunidade para ministrar cursos profissionais nestas áreas, todavia não é tarde para inverter esta situação.
Por isso, defendemos a elaboração de parcerias com entidades diversas para a realização de cursos de artes e ofícios tradicionais, no sentido de responder à procura crescente de produtos e serviços diferenciados por parte de um segmento de mercado com elevado poder económico.
A título de exemplo, refira-se que não é fácil encontrar um bom podador hoje em dia, com prejuízo da rentabilidade das explorações agrícolas, o mesmo sucedendo com os enxertadores, cuja perícia e saber de experiência feito se vai exaurindo sem que deles restem testemunhos e heranças proveitosas.

sábado, 14 de março de 2009

Ladoeiro vai ter memorial de homenagem

Em tempos alertei as autoridades para o estado de abandono do cemitério velho do Ladoeiro. Estudei o assunto, encontrei documentos antigos, que falam da escritura da compra do terreno a um ramo da família Lavado pela Junta de Paróquia, que referem o empreiteiro e uma série de outras curiosidades históricas. Com esses e outros dados elaborei um pequeno opúsculo, que distribuí gratuitamente pela população.
Em dada altura, fiz alguma pressão para que fosse dada dignidade ao antigo cemitério e apresentei propostas concretas para recuperar o local. Com base nessas sugestões, foram feitas promessas eleitorais, no sentido de que o mesmo seria intervencionado, mas nada foi feito e o estado de ruína agrava-se de dia para dia.
A nossa candidatura propõem-se beneficiar aquele espaço e construir um memorial em homenagem a todos os que ajudaram a erguer esta freguesia, ao longo de centenas de anos.
Vamos fazer um pequeno e simples jardim, onde será colocada uma lápide com breves dados históricos sobre a freguesia. Entendo que devemos este tributo aos nossos maiores, e esta será para mim uma questão muito pessoal. Tanto mais que o esforço financeiro para esta obra se resume a alguns milhares de euros. O gesto, esse, tem um valor imensurável, pois o plano da sua medida ultrapassa o campo da economia, consagrando-se inteiramente ao campo da moral, e é, para mim, absolutamente imoral consentir que um campo sagrado se transforme, no nariz de todos, num cagadouro público.

O Ladoeiro vai ter campo de futebol relvado

Agora que o que restava do nosso velhinho campo de futebol acaba de ser esventrado, não vale a pena verter lágrimas por ele. Vamos olhar para a frente e estudar a melhor solução para que o Ladoeiro não fique sem um campo de futebol de 11.
Em criança assisti a muitos jogos animadíssimos, que entretinham toda a assistência. O Ladoeiro era diferente, bem o sei! Quanta folia, quanto movimento! Enfim, tempos que já lá vão. Depois, esta modalidade foi perdendo participantes, mas sempre houve resistentes e julgo que é lamentável que a nossa freguesia perca esta valência, tanto mais que existem possibilidades de estudar a sua rentabilização.
Assim, vamos fazer todos os esforços para que o Ladoeiro tenha um campo de futebol de 11, e já que esta é a freguesia da água, equacionaremos a possibilidade de o mesmo ser relvado.

Fazer o básico não chega

Algumas pessoas têm mostrado a sua admiração pela quantidade de obras e medidas políticas que a nossa candidatura se tem proposto realizar. De facto, admito que tenho apresentado um leque diverso e variado de propostas, o que acontece pelo simples facto de que para além da gestão corrente da freguesia pouco ou nada se fez nestes últimos anos.
Quem conhece o Ladoeiro sabe como as suas ruas são varridas, os seus poucos canteiros/jardins arranjados, os caminhos cuidados, as suas fontes e chafarizes beneficiados, a erva das valetas cortada, alguns lugares públicos desinfestados de ratos e outras pragas. Mas isto, meus amigos, não chega para se dizer que existe uma estratégia política dinâmica e virada para o desenvolvimento e progresso da freguesia. Isto é fazer o básico, e neste caso fazer o básico é muito pouco, ou nada É preciso arrojo e dedicação. É preciso visão e conhecimento. E é isso que caracteriza a nossa proposta, pois, como temos dito, queremos uma Junta de Freguesia forte e que afirme a sua autonomia, porque para fazer o básico a freguesia não precisava de uma ter uma autarquia autónoma, bastava ser a Câmara Municipal a assumir essas responsabilidades. Não é isso que nós queremos.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Vamos levar os serviços ao cidadão

A desconcentração e a descentralização administrativas visam, de um modo geral, aproximar do cidadão os diferentes serviços do Estado, tornado-os efectivos e mais eficientes.
Nesta linha de orientação, a nossa candidatura defende que a autarquia deve, de igual modo, promover a aproximação dos serviços ao cidadão, levando aqueles ao seu encontro.
Assim, de forma periódica, os serviços da autarquia devem deslocar-se às diferentes freguesias do concelho, por forma a que quem tem dificuldades em sair da sua terra possa, deste modo, tratar de assuntos relevantes da sua vida, sem precisar de se ausentar por períodos demasiado longos e tendo ainda que enfrentar demasiada burocracia, até conseguir ver o seu problema resolvido.
Esta questão ganha maior consistência quando se conhece a elevada taxa de envelhecimento da população e o seu fraco grau de instrução, pelo que todos os esforços realizados no sentido de facilitar a vida a esta franja tão alargada do quadro etário do concelho corresponderá, inteiramente, ao objectivo de ir ao encontro dos desejos e das reais necessidades dos munícipes, especialmente daqueles que mais precisam.

terça-feira, 10 de março de 2009

Quem acode aos pequenos comerciantes do concelho?

Resultado de políticas irreflectidas e absolutamente casuísticas, o comércio tradicional do concelho de Idanha-a-Nova atravessa uma situação verdadeiramente preocupante, chegando em alguns casos a ser muito dramática, estando em risco vários postos de trabalho e o equilíbrio financeiro de diversas famílias.
Um dos factores que caracteriza os bons políticos é o facto da implementação das medidas por si preconizadas não se traduzir em prejuízos em campos diversos daqueles para os quais as mesmas se destinavam. Com efeito, se quando se pretende beneficiar determinado sector da população, ou das actividades económicas, se prejudicam outros e daí resultam desvantagens maiores do que aquelas que inicialmente se verificavam, estamos perante medidas mal ponderadas, resultado de falta de visão política global e estratégica, características facilmente identificáveis com o consulado de Álvaro Rocha.
A nossa candidatura vai olhar com especial atenção para o comércio tradicional da freguesia, e não permitirá que um sector tão importante da sua vida económica mereça a discriminação negativa de que tem sido alvo nestes últimos anos.

segunda-feira, 9 de março de 2009

O Turismo como bandeira ilusória

A situação das aldeias do interior do País é de todos conhecida e o território do concelho de Idanha-a-Nova não constitui excepção, no quadro do envelhecimento generalizado da população, do despovoamento, das altas taxas de desemprego, da baixa escolaridade dos activos, do abandono dos campos, do fraco rendimento escolar dos alunos. Não existe um, mas vários motivos que originaram o actual estado de coisas, alguns dos quais se descobrem no domínio da longa duração histórica e não constitui novidade o facto de, desde cedo no processo de construção do Estado Português, o interior ser uma área que apresenta poucos atractivos à fixação das gentes.
Diversos foram os exemplos de incentivos implementados pelos nossos monarcas, no sentido de tornar a região atractiva, alguns bem radicais, tal como a criação de coutos de homiziados, locais que, por assim dizer, davam imunidade a determinados tipos de criminosos. Todavia, o afastamento da região dos centros de decisão, o facto de estar numa situação de primeira exposição ao embate dos exércitos invasores, a tendência oceânica dos grandes projectos nacionais, a falta de investimento em infraestruturas absolutamente cruciais para o desenvolvimento, como a rede viária, ditaram o sentido da evolução de todo o processo que conduziu a construção macrocéfala do país.
Se é verdade que este cenário de deve, em grande medida, a políticas adoptadas pelos poderes centrais, não podem ser escamoteadas as responsabilidades que nesta matéria competem aos poderes locais. E se é verdade que nesta última dezena de anos a situação de Idanha-a-Nova se agravou, depois do florescimento em que aparentemente se traduziu o consulado de Joaquim Moão, não é seguramente alheia a este facto a responsabilidade política de Álvaro Rocha, em cujos mandatos não se vislumbra uma única obra ou política verdadeiramente estratégica e com sentido.
O sector turístico tem sido usado como bandeira. Mera ilusão, que o desengano dos empresários e de alguns políticos locais deixa a descoberto, como se depreende da realidade trazida à luz por Diogo Cordeiro e por Mário Gomes Pechorro. Com efeito, o proprietário do Hotel Estrela de Idanha não esconde a situação financeira dramática atravessada por aquela unidade, e o Presidente da Assembleia de Freguesia de Segura colocou o dedo na ferida, quando trouxe para a praça pública a realidade verificada em Segura, com respeito às valências turísticas ali existentes, votadas a um completo e gritante abandono.

domingo, 8 de março de 2009

A Junta de Freguesia vai ter boletim bimestral

A nossa candidatura defende que a Junta de Freguesia pode criar um boletim informativo bimestral, no sentido de divulgar assuntos de cariz institucional de interesse geral para a população. Paralelamente, este boletim servirá de veículo para todas as informações relativas à vida quotidiana da freguesia e estará aberto à participação das associações locais, para que também elas possam divulgar, para toda a comunidade, as suas actividades.
Este boletim será distribuído de forma gratuita no balcão do Gabinete de Apoio à Desburocratização (GAD) e poderá ser recebido em casa, mediante o pagamento de determinada quantia, destinada essencialmente a cobrir os custos dos portes. Esta última modalidade foi especialmente concebida a pensar em todos quantos se encontram fora da sua terra, mas desejam estar a par das coisas que ali vão sucedendo.

A Junta de Freguesia vai atribuir bolsas de estudo

A nossa candidatura defende que a Junta de Freguesia pode instituir bolsas de estudo para os alunos do Ladoeiro que ingressem no ensino superior público. Estas bolsas visam incentivar os jovens para que prossigam os seus estudos, no sentido de que possam, um dia, depois de diplomados, contribuir com a sua formação e experiência para o progresso da freguesia.
Na hora de atribuir as bolsas de estudo, a Junta de Freguesia ater-se-à a dois critérios. O primeiro premiará a excelência, sendo, pois, indexado às melhores notas obtidas pelos alunos. O segundo visa impedir que os jovens da freguesia se vejam impossibilitados de prosseguir os seus estudos, quando o agregado familiar não possua recursos financeiros para suportar os seus custos.
De referir que o regulamento das bolsas prevê o caso de um mesmo aluno preencher os requesitos dos dois critérios atributivos, pelo que, nesta altura, um dos valores pecuniários, equivalente ao custo das propinas anuais, poderá ser dispendido em bibliografia específica ou outros instrumentos essenciais ao curso frequentado pelo aluno.

sábado, 7 de março de 2009

Vamos criar uma associação de freguesias

Na mensagem anterior referimos a principal função das Juntas de Freguesia, que é defender os direitos e os interesses próprios das comunidades locais. Entendemos que tal só será exequível com juntas de freguesia fortes e autónomas. Por isso, defendemos a criação de uma associação de freguesias do concelho, no sentido de, em conjunto, todas trabalharem em prol dos seus interesses comuns, criando sinergias, repartindo custos e maximizando proveitos.

Queremos uma Junta de Freguesia forte

A nossa candidatura vai lutar por conseguir uma Junta de Freguesia Forte e uma Assembleia de Freguesia plural, participada e esclarecida.
O tempo em que vivemos exige gente de acção, dinâmica e com visão de futuro. A receita usada até aqui, não apenas por este executivo, não é compatível com as necessidades actuais.
Tem-se apontado como um dos factores de atraso das aldeias dos nosso concelho o facto de as suas juntas de freguesia serem compostas, na sua esmagadora maioria, tal como as assembleias de freguesia, por gente da reserva dos caciques locais, idosa e com pouca formação escolar ou académica. Porque será que isto é assim? Não terão as nossas aldeias pessoas de gerações mais jovens, que pensem de modo autónomo e independente, com capacidade e interesse por participar na vida política das suas terras. Têm, por certo. Todavia, parece ter interessado mais ao poder instalado na câmara municipal juntas subservientes e apagadas.
A juntas de freguesia e as respectivas assembleias não são, já o disse aqui, meras extensões das câmara municipais. São órgãos autónomos e independentes, cuja principal função é defender os direitos próprios dos respectivos moradores. E é isso que faremos, por um Ladoeiro Melhor.