quarta-feira, 13 de maio de 2009

A questão dos combustíveis foi levantada em sede própria

Os gastos exorbitantes em combustíveis realizados pela Câmara Municipal de Idanha-a-Nova suscitaram um aceso debate que não pode deixar de merecer algumas linhas. Com efeito, tal questão é apenas um reflexo colateral da falta de capacidade de gestão, de organização e de afectação de recursos a que o executivo liderado por Álvaro Rocha já habituou os munícipes e que a mim, particularmente, não me espanta, uma vez que conheço bem o seu modo de funcionamento. O caso concreto dos combustíveis é chocante, mas foi levantado em sede própria, pois é a Assembleia Municipal o órgão privilegiado para fiscalizar a actividade do órgão executivo, que é a Câmara Municipal, pelo que esteve muito bem o deputado municipal ao trazer para o debate e, consequentemente, para a praça pública o desgoverno e despesismo no âmbito dos combustíveis.
E é a esta questão que gostaria de dar enfoque, pois pretendo desenvolver uma participação activa enquanto membro da Assembleia Municipal. Lamentavelmente, nos últimos anos, o órgão deliberativo da autarquia está reduzido à representação de apenas dois partidos, mas estou certo que depois destas eleições o espectro representativo se vai alargar substancialmente, e desde já assumo, junto dos munícipes, o compromisso de tornar a Assembleia Municipal um espaço de debate sério e crítico, no sentido de impedir que políticas como esta delapidem de forma inaceitável o dinheiro de todos nós.