domingo, 17 de maio de 2009

A política de Álvaro Rocha foi a de faits divers

Leitores/comentadores deste espaço de debate lançaram-me, por diversas vezes, uma espécie de desafio: que divulgasse ilegalidades cometidas por Álvaro Rocha, suponho que referindo-se ao exercício do seu mandato de autarca. Não me compete a mim fazê-lo, evidentemente, nem é essa a minha intenção. Simplesmente, tenho desejo de apresentar aos eleitores um projecto para a minha terra. É isso que faço. Se denuncio que as suas políticas não alcançaram os objectivos propostos e que é evidente a falta de ideias, faço-o com respeito institucional que o debate merece, pois não esqueço que Álvaro Rocha ascendeu ao lugar por vontade popular, expressa no voto, instituição que respeito por princípio e por convicção. Não obstante, creio que o tempo de Álvaro Rocha chegou ao fim e que, em todo o caso, a história política de Idanha lhe reservará, no futuro, um lugar muito pequeno, pois a sua política foi simplesmente de faits divers.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

A questão dos combustíveis foi levantada em sede própria

Os gastos exorbitantes em combustíveis realizados pela Câmara Municipal de Idanha-a-Nova suscitaram um aceso debate que não pode deixar de merecer algumas linhas. Com efeito, tal questão é apenas um reflexo colateral da falta de capacidade de gestão, de organização e de afectação de recursos a que o executivo liderado por Álvaro Rocha já habituou os munícipes e que a mim, particularmente, não me espanta, uma vez que conheço bem o seu modo de funcionamento. O caso concreto dos combustíveis é chocante, mas foi levantado em sede própria, pois é a Assembleia Municipal o órgão privilegiado para fiscalizar a actividade do órgão executivo, que é a Câmara Municipal, pelo que esteve muito bem o deputado municipal ao trazer para o debate e, consequentemente, para a praça pública o desgoverno e despesismo no âmbito dos combustíveis.
E é a esta questão que gostaria de dar enfoque, pois pretendo desenvolver uma participação activa enquanto membro da Assembleia Municipal. Lamentavelmente, nos últimos anos, o órgão deliberativo da autarquia está reduzido à representação de apenas dois partidos, mas estou certo que depois destas eleições o espectro representativo se vai alargar substancialmente, e desde já assumo, junto dos munícipes, o compromisso de tornar a Assembleia Municipal um espaço de debate sério e crítico, no sentido de impedir que políticas como esta delapidem de forma inaceitável o dinheiro de todos nós.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Álvaro Rocha impediu o progresso do Ladoeiro

Um leitor atento colocou algumas questões pertinentes, de entre as quais gostaria de destacar a da remoção das barracas dos ciganos, nas imediações do posto de saúde do Ladoeiro. Recorde-se que para aquele local esteve projectado o Mercado Municipal do Ladoeiro, obra que Álvaro Rocha inviabilizou, pagando uma indemenização choruda ao empreiteiro( cerca cem mil euros) ,à custa do dinheiro dos contribuintes, num acto absolutamente injustificável, à luz da razoabilidade exigível a um político sério.
Não é aceitável que um autarca preceda de forma a lesar o erário público, como Álvaro Rocha o fez.
Passe a comparação, quando depois das próximas eleições Álvaro Rocha sair derrotado, a que título o seu sucessor poderia cancelar a construção das piscinas do Ladoeiro, apenas porque não concorda com as mesmas?
Do nosso lado, ainda que tenhamos posto algumas questões relativamente a este equipamento, jamais precederemos de forma a cancelar as piscinas. Em primeiro lugar porque aceitamos as decisões tomadas em órgãos com legitimidade para tal. E em segundo lugar porque com o dinheiro de todos nós não se brinca, como Álvaro Rocha fez, apenas porque não gosta de ser contrariado.
Quanto à questão das barracas dos ciganos, foi um problema que Álvaro Rocha criou e deixou arrastar durante anos, ao suspender a obra do Mercado Municipal, e vem agora, em véspera de eleições, numa atitude puramente populista, revelar toda a sua prepotência e falta da tacto, deixando a nú o que são para si as políticas de integração social.

terça-feira, 5 de maio de 2009

"No Ladoeiro deveria haver eleições todos os anos"

Com o aproximar das eleições autárquicas, o frenesim eleitoralista revela-se. Muitos confundem a propaganda política com actividade autárquica, mas salta à vista o aproveitamento que é feito dos lugares e dos dinheiros públicos para a promoção pessoal.
O povo já diz que deveria haver eleições todos os anos, pois assim talvez Álvaro Rocha se lembrasse sempre do Ladoeiro, e não apenas a escassos meses das eleições. Agora é tarde, e o povo já sabe que não pode contar consigo. O ladoeiro não merece a desatenção a que foi votado nestes últimos anos. O Ladoeiro merece mais e nós vamos fazer melhor.