Álvaro Rocha transformou a actividade política do concelho numa espécie de palhaçada, vocacionada para a conquista de eleitorado, onde tudo vale para que ele e a sua clientela se mantenham no poder, de modo a viverem à custa do orçamento durante mais quatro anos. Proliferam agora festivais, colóquios e outros números de circo; as inaugurações não tardarão a preencher páginas de jornais, a julgar pelo ritmo apressado e absolutamente invulgar que os empreiteiros dedicam às obras de pendor eleitoralista, tipo piscina do Ladoeiro.
Enquanto isso, o desemprego no concelho aumenta, a pobreza prolifera, a criminalidade cresce assustadoramente, os comércios fecham portas, os jovens perdem a esperança num futuro promissor.
Uma recente sondagem realizada por Rui Alves e Cláudio Anaia (vide ladoeiro.blogspo.com), para quem faço daqui a devida vénia, e de cujos valores me aproprio para tecer esta opinião, adquire para mim contornos verdadeiramente preocupantes.
De facto, 46% dos inquiridos dizem que o Ladoeiro é uma terra condenada ao fracasso, contra apenas 11% que são de opinião contrária e dizem que tem futuro. Não é ficção. É uma sondagem, e se ela tem o valor que tem, é inegável que as políticas seguidas por Álvaro Rocha conseguiram roubar a esperança aos jovens da nossa terra.