Álvaro Rocha parece ainda não ter percebido que as Juntas de Freguesia são órgãos autónomos, com prerrogativas próprias e administrativamente independentes da Câmara Municipal. Sendo assim, não se pode colocar a questão de um presidente de junta ser da confiança polítca do presidente de câmara, como Álvaro Rocha o faz, de uma forma absolutamente despudorada, ao afirmar, segundo noticía a Gazeta do Interior (2.10.09), que determinado candidato do PS "puxará mais pela freguesia que um candidato que não é da minha confiança política".
O que verdadeiramente interessa é se o candidato a uma junta de freguesia tem a confiança política do povo que o elege, e não de um autarca que revela desconhecer valores essencias da democracia e da estrutura administrativa portuguesa.