segunda-feira, 22 de junho de 2009

A análise dos desempenhos políticos não se confunde com ataques pessoais

Algumas pessoas parecem não compreender o objectivo deste espaço de discussão. No princípio, revoltaram-se porque eu manifestava as minhas opiniões de forma contundente, analisando e dissecando determinados assuntos e situações políticas; como se a liberdade de expressão não existisse ou houvesse assuntos sobre os quais não se pudesse falar. Choveram disparates, e os adjectivos caíram em chorrilho sobre mim. Lido bem com isso, porque sei que quando alguém aceita tornar-se uma figura pública, aceita igualmente a exposição que dela decorre, para o bem e para o mal.
Já o disse, por diversas vezes, de forma simples e clara. Agora repito-o: nada tenho de pessoal contra os agentes políticos visados nos meus textos e quando os foco faço-o na sua qualidade de figura pública, em função do seu desempenho político e nunca, jamais, em função da sua vida pessoal ou privada. Não compreender isto, é não compreender o básico da democracia.
Por isso não concordo quando dizem que eu ataco A ou B. Não o faço; simplesmento, e repito, analiso o desempenho político de A ou B. Dou um exemplo: quando digo que Álvaro Rocha mentiu aos Ladoeirenses na questão do Meracado Abastecedor, não lhe estou a chamar mentiroso em termos pessoais. Agora, uma coisa é certa, Álvaro Rocha comprometeu-se a fazer um mercado abastecedor. Não o fez. Querem que diga o que? Que foi sério para com o povo que o elegeu? Que cumpriu as suas promessas? Que é digno de um outro mandato? Não, isso não farei, porque de facto, em termos políticos, Álvaro Rocha mentiu ao povo do Ladoeiro. Isso faz dele um mentiroso? Pode não fazer! Esta é a diferença que muita gente parece não compreender, mas a culpa não é minha.