segunda-feira, 22 de junho de 2009
A queda de Joaquim Soares
O afastamento de Joaquim Soares na lista de Álvaro Rocha foi sintomático do seu fraco peso político junto das estruturas do PS. De resto, Soares nunca teve existência autónoma junto do aparelho e gravitava em torno de Rocha como uma espécie de parasita político, precisando da sua protecção e da sua sombra para sobreviver. O seu desempenho tem sido muito questionado, resultado da sua pouca habilidade e falta de tacto, sobretudo na gestão dos recursos humanos. O seu empenhamento pessoal na escolha do nome de Joana Rossa e a reprovação que o aparelho votou ao mesmo é a sua segunda grande derrota, mesmo ainda antes das eleições, deixando a nú toda a sua fragilidade e insignificância. A sua pressa em colocar a esposa nos quadros da autarquia é bem reveladora da sua maneira de estar na política e deixa transparecer o seu próprio receio em não conseguir ser eleito vereador, considerando o descontentamento generalizado do eleitorado face à gestão de Álvaro Rocha, que em larga medida a ele se fica a dever.