Álvaro Rocha vê o concelho de Idanha-a-Nova como se fosse um quintal. O seu quintal. De facto, a sua visão estratégica é muito limitada, diria mesmo, limitadíssima. Se não, vejamos.
Quando Joaquim Morão, mestre de quem poderia ter aprendido algumas lições, anuncia a criação de um cluster, suportado num conjunto de fileiras agro-industriais, encolvendo mais de 50 parceiros, cujo investimento ascende a perto de 50 milhões de euros, Álvaro Rocha diz, em declarações à Gazeta do Interior, que "é a pensar na venda de produtos locais que a Câmara de Idanha quer dinamizar o edifício da ex-saipol, em Idanha-a-Nova".
Será que Álvaro Rocha não percebe que vive no século XXI? Será que não percebe que o mercado para os produtos de Idanha não está só em Idanha? Será que não percebe que é preciso ser-se competitivo no mercado em que vivêmos, e isso passa por soluções estratégicas e inovadoras.