sexta-feira, 31 de julho de 2009

Álvaro Rocha compromete a dignidade do Estado Português

A forma despudorada com que Álvaro Rocha se serve do seu cargo de autarca para se promover enquanto candidato à Câmara Municipal de Idanha-a-Nova está a atingir proporções absolutamente inaceitáveis do ponto de vista da ética política e quase ultrapassa o limiar do permitido por lei.
Com efeito, não se percebe se na negociata que concebeu para a Várzea, em que envolve os seus camaradas socialistas Jaime Silva e Rui Moreira, intervém na qualidade de candidato ou de autarca.
A Gazeta do Interior, periódico de que Álvaro Rocha era accionista directo até há bem pouco tempo, noticía, na sua edição de 29 de Junho, que a Lista Socialista liderada pelo candidato Álvaro Rocha se apresenta este sábado, para adiantar depois que o candidato já reuniu com o ministro da Agricultura e que a proposta de uma incubadora de jovens agricultores irá avançar dentro em breve.
Isto é inaceitável. O ministro e o director regional não se podem comprometer desta forma com um candidato. Com o futuro do concelho não se brinca e a Várzea não é um couto socialista. É propriedade da República Portuguesa.
Conheço pessoalmente Rui Moreira. Tenho com ele uma relação cordial e respeitosa e julgo que como homem de bem que é se deveria demarcar já de toda esta embrulhada em que Álvaro Rocha o envolveu.
Aceito que tanto o Director Regional como o Ministro possam ter recebido Álvaro Rocha para ouvir a sua proposta, como poderiam ou deveriam ouvir os outros candidatos que têm projectos para a Várzea. Mas não posso aceitar que Álvaro Rocha venha para os jornais, na qualidade de candidato a autarca, fazer afirmações que comprometem a dignidade e a seriedade do Estado Português.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

O Projecto da Várzea não pode ser bandeira eleitoralista

A questão da Várzea tem suscitado diversos e acesos comentários, o que pode traduzir a sua real importância enquanto tema de debate.
De facto, quando no princípio do ano apresentei publicamente a ideia original de dar oportunidade aos agricultores de explorarem a Herdade do Couto da Várzea, fi-lo com a firme convicção de que se pode tratar de um projecto ímpar de desenvolvimento do concelho e, muito particularmente, da freguesia de Ladoeiro.
Aproveitando a minha ideia original, Álvaro Rocha vem agora apresentar cópia daquele projecto, apesar de o ter subvertido totalmente. Tanto se me dá que usem as minhas ideias, bem pelo contrário, até me poderia sentir satisfeito com o facto de, não só plano agrícola, as boas ideias defendidas por Álvaro Rocha terem o meu cunho. Foi assim com o Festival do Borrego, com o Festival da Melancia e agora com o Projecto do Couto da Vàrzea. O que verdadeiramente me indigna é o dom inato de Álvaro Rocha para subverter o objectivo dos meus projectos de desenvolvimento, característica da sua pouca visão e falta de capacidade política. O Festival do Borrego, cuja meta pretendia ser a certificação de um produto de qualidade e a sua consequente colocação no mercado, foi transformado numa espécie de bodo aos pobres. O Festival da Melancia, que visava igualmente a certificação e a criação de circuitos comerciais directos, foi transformado no circo que se conhece. Agora, um projecto como o do Couto da Várzea prepara-se para ser bandeira eleitoralista de um polítco sem ideias originais. Onde esteve Álvaro Rocha nas últimas décadas? Despertaria agora, acaso, do seu sono letárgico? Desconheceria a existência da Várzea e as suas potencialidades?
Não. Álvaro Rocha é exemplo acabado de um político medíocre e sem ideias, que em véspera de eleições promete mundos e fundos, abusando da simplicidade e da necessidade desesperada do seu eleitorado, fruto da sua desastrosa gestão autárquica, que conduziu o concelho para a beira do abismo em que se encontra.

terça-feira, 21 de julho de 2009

A Sala de Estudo Acompanhado será inteiramente gratuita

De entre as medidas que implementaremos quando formarmos a Junta de Freguesia pode merecer destaque a Sala de Estudo Acompanhado. Alguns pais têm-me colocado questões quanto ao seu funcionamento. A ideia é criar condições para que os estudantes de todos os ciclos de ensino encontrem ali o apoio que muitas vezes, por razões diversas, não encontram nas suas casas. Estarão, assim, disponíveis materiais pedagógicos e didácticos e os estudantes serão apoiados por professores de várias áreas científicas, como as Humanidades, as Ciências ou a Matemática.
O período de funcionamento será equacionado atendendo aos calendários e horários escolares e a frequência dos jovens será inteiramente gratuita.
Com esta medida visam atingir-se diversos objectivos, o primeiro dos quais obviamente se prende com o combate ao insucesso escolar. Entendemos nós que é fundamental preparar os nossos jovens da melhor forma possível para os desafios da sociedade moderna e a formação escolar e académica será o primeiro passo nessa longa caminhada. Para além disso, criar-se-ão alguns postos de trabalho, considerando a necessidade de contratação de professores e de auxiliares desta acção educativa.
Negrito

quinta-feira, 16 de julho de 2009

O actual executivo é habil em manobras políticas pouco dignas

O aproximar das eleições faz exaltar os ânimos de alguns, ainda mais quando, ao que parece, estão já definidos os candidatos que hão-de disputar a corrida eleitoral. Da nossa parte, cresce a confiança num resultado positivo, a fazer fé nas inúmeras manifestações de apoio que de diversas formas e de variados sectores da sociedade nos têm chegado.
Seguidores cegos de outras proposituras, agravam os insultos e os ataques à nossa candidatura e a mim pessoalmente. Perdem o tempo e apenas revelam o calibre e o jaez de gente que são.
As nossas ideias já estão há muito em cima da mesa, mas obviamente não estamos fechados a propostas que ainda possâmos receber, pois o nosso lema foi desde o início possibilitar o envolvimento alargado da sociedade civil e daí a aposta em gente independente, do ponto de vista partidário e do ponto de vista laboral.
Sublinhe-se que nada tenho a apontar ao facto de os meus adversários serem funcionários da autarquia, apesar de temer que essa situação os possa fazer refêns de algum tipo de pressão, pois não ignoro a habilidade do actual executivo em manobras políticas de bastidores pouco dignas.
Pessoalmente, já o disse e reitero agora, prezo muito a minha independência. Não sou nem nunca fui militante de nenhum partido político, se bem que não posso renunciar à minha sensibilidade política de pendor socialista. Sei que no campo dos meus adversários há quem tenha militado em diferentes partidos. Não censuro o facto, felizmente, em democracia cada qual é livre de fazer as suas ecolhas.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Coligámos esforços para uma alternativa credível

Com a ambição própria de jornalista, Cláudio Anaia remete no seu blog (ladoeiro.blogspot.com) para aquilo que diz ser uma notícia em primeira mão. Julgo que o rigor jornalístico e as regras deontológicas que o norteiam devem sobrepor-se ao ímpeto informativo, ainda mais quando a notícia em causa acrescenta pouco interesse ao dado relevante publicamente conhecido, como é a nossa candidatura à Junta de Freguesia de Ladoeiro, divulgada no princípio deste ano, esse sim, facto realmente importante.
Entendo que na actual conjuntura económica e social, já aqui o afirmei, as pessoas valem mais do que siglas e emblemas, tanto mais que é difícil distinguir, na prática política, as ideologias que caracterizam os partidos, sobretudo daqueles que alternadamente têm governado a Nação.
E foi precisamente por termos encontrado um conjunto de pessoas politicamente independentes, merecedoras de credibilidade, respeito e confiança, imbuídas de um espírito de dedicação singular à causa pública e com vontade de romper com os vícios da actual administração autárquica que decidimos coligar os nossos esforços, no sentido de construírmos um Ladoeiro Melhor.
Esta coligação, na verdade, congrega diferentes sensibilidades sociais e políticas e também partidárias, e têm apenas um objectivo: apresentar aos eleitores uma alternativa credível a uma administração caduca e viciada.
Esta poderia ter sido a notícia de Cláudio Anaia. Todavia, com desculpável ambição, o Cláudio ateve-se a um pormenor: a participação do CDS-PP nesta coligação de esforços.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Álvaro Rocha não tem uma estratégia para o Concelho

Leitores questionam o facto de a minha candidatura abordar assuntos que aparentemente não dizem respeito ao Ladoeiro. Com efeito, só aparentemente certas questões não afectam o rumo da nossa freguesia. Não é hoje possível pensar cada uma das localidades do concelho como se se tratassem de universos isolados. Sou de opinião de que se devem respeitar as particularidades e peculiaridades das freguesias. Não obstante, quero pensar o concelho como um todo, pois só assim se conseguirão encontrar soluções e alternativas viáveis para atenuar os efeitos da crise e colocar novamente Idanha no caminho do progresso. Bem sei que a gestão de Álvaro Rocha se tem caracterizado por medidas pontuais e avulsas em cada uma das terras. Mas também aqui reside a nossa diferença, porque nós temos uma estratégia para o Concelho, Álvaro Rocha não.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

É preciso pegar o touro pelos cornos

Numa atitude muito característica da sua maneira titubeante de estar na vida pública, Álvaro Rocha anunciou que este ano a edição da Feira Raiana não contará com a tradicional corrida de touros. O motivo adiantado pelo autarca prende-se com a existência de actividades relacionadas com a Natureza, se é que alguém sabe o que isto quer dizer.
Álvaro Rocha é assim, quer estar a bem com Deus e com o Diabo. Não faz a tourada, para agradar aos ambientalistas. Não acaba de vez com os touros, para agradar aos aficionados, que por sinal são mais que muitos no concelho de Idanha-a-Nova. É um político sem coragem, que navega ao sabor de modas e apenas com um rumo definido: o eleitoralismo barato. Pois não é isto que se quer de um político. Pelo contrário. Um político de verdade pega o touro pelos cornos.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Álvaro Rocha roubou a esperança aos jovens do Ladoeiro

Álvaro Rocha transformou a actividade política do concelho numa espécie de palhaçada, vocacionada para a conquista de eleitorado, onde tudo vale para que ele e a sua clientela se mantenham no poder, de modo a viverem à custa do orçamento durante mais quatro anos. Proliferam agora festivais, colóquios e outros números de circo; as inaugurações não tardarão a preencher páginas de jornais, a julgar pelo ritmo apressado e absolutamente invulgar que os empreiteiros dedicam às obras de pendor eleitoralista, tipo piscina do Ladoeiro.
Enquanto isso, o desemprego no concelho aumenta, a pobreza prolifera, a criminalidade cresce assustadoramente, os comércios fecham portas, os jovens perdem a esperança num futuro promissor.
Uma recente sondagem realizada por Rui Alves e Cláudio Anaia (vide ladoeiro.blogspo.com), para quem faço daqui a devida vénia, e de cujos valores me aproprio para tecer esta opinião, adquire para mim contornos verdadeiramente preocupantes.
De facto, 46% dos inquiridos dizem que o Ladoeiro é uma terra condenada ao fracasso, contra apenas 11% que são de opinião contrária e dizem que tem futuro. Não é ficção. É uma sondagem, e se ela tem o valor que tem, é inegável que as políticas seguidas por Álvaro Rocha conseguiram roubar a esperança aos jovens da nossa terra.

domingo, 5 de julho de 2009

Não confio neste executivo

Os assuntos sobre os quais tenho discorrido neste blog constituem na sua quase totalidade matéria política. Tenho feito uma espécie de avaliação do desempenho de alguns titulares de órgãos políticos do concelho, na esperança de contribuir para a correcção de comportamentos e moralização de práticas lamentavelmente instituídas, como o favorecimento pessoal, o atropelo a normas e preceitos legais, a mentira, o eleitoralismo barato, para citar apenas alguns vícios de que enferma a nossa democracia local.
Comentadores dos meus textos, certamente comprometidos com o poder instituído, vêm agora ameaçar-me com os Tribunais. Pois saibam que a Justiça é para mim uma instituição sagrada e incomparavelmente mais credível do que qualquer titular de/ou órgão autárquico citado nos meus textos. E se é verdade que, do meu ponto de vista, em nenhum deles existe matéria susceptível de justificar a abertura de um processo crime, de boa vontade me sujeitarei a qualquer inquérito, se para tanto me convocarem os Tribunais. Neles confio, neste executivo não.

sábado, 4 de julho de 2009

Como qualificar a arrogância de Álvaro Rocha?

O gesto insólito do Ministro da Economia mereceu os mais diversos reparos, todos conformes quanto ao seu despropósito. Cavaco Silva, com sobriedade e acerto, sublinhou o carácter sagrado do local onde o mesmo teve lugar, mas o que é verdadeiramente sagrado é a instituição democrática e essa tem sido vilipendiada constantemente, se não tanto por gestos, por atitudes e modos de agir inaceitáveis.
O que será mais grave, um ministro em fim de linha revelar toda a sua arrogância e também desespero num gesto e expressão indecorosos, ou um autarca transformar-se num cacique e servir-se de um lugar para alimentar a sua clientela e família, fazendo tábua rasa das mais elementares regras democráticas e atropelando mesmo direitos fundamentais dos cidadãos?
Como qualificar a atitude de Álvaro Rocha face aos concursos de admissão de pessoal para a autarquia, distribuindo-os por quem quer como se de tenças particulares se tratassem? Como qualificar a sua postura no caso do Mercado Municipal do Ladoeiro, onde dinheiros públicos foram delapidados para satisfazer um capricho pessoal, com prejuízo do progresso da freguesia. Como qualificar as suas promessa eleitorais nunca cumpridas? Como qualificar as suas opções políticas irreflectidas? Como qualificar a sua arrogância e prepotência face às instituições do concelho? Como qualificar a sua tentativa de silenciar órgãos de instituições independentes, como é o caso do MASCAL, querendo sobrepor-se à legitimidade dos titulares dos mesmos? Inaceitável e inqualificável é que um autarca se julgue dono e senhor de uma terra e não perceba a imensa glória que há em servir um Povo, e a infâmia que reside em servir-se dele.