quinta-feira, 30 de julho de 2009

O Projecto da Várzea não pode ser bandeira eleitoralista

A questão da Várzea tem suscitado diversos e acesos comentários, o que pode traduzir a sua real importância enquanto tema de debate.
De facto, quando no princípio do ano apresentei publicamente a ideia original de dar oportunidade aos agricultores de explorarem a Herdade do Couto da Várzea, fi-lo com a firme convicção de que se pode tratar de um projecto ímpar de desenvolvimento do concelho e, muito particularmente, da freguesia de Ladoeiro.
Aproveitando a minha ideia original, Álvaro Rocha vem agora apresentar cópia daquele projecto, apesar de o ter subvertido totalmente. Tanto se me dá que usem as minhas ideias, bem pelo contrário, até me poderia sentir satisfeito com o facto de, não só plano agrícola, as boas ideias defendidas por Álvaro Rocha terem o meu cunho. Foi assim com o Festival do Borrego, com o Festival da Melancia e agora com o Projecto do Couto da Vàrzea. O que verdadeiramente me indigna é o dom inato de Álvaro Rocha para subverter o objectivo dos meus projectos de desenvolvimento, característica da sua pouca visão e falta de capacidade política. O Festival do Borrego, cuja meta pretendia ser a certificação de um produto de qualidade e a sua consequente colocação no mercado, foi transformado numa espécie de bodo aos pobres. O Festival da Melancia, que visava igualmente a certificação e a criação de circuitos comerciais directos, foi transformado no circo que se conhece. Agora, um projecto como o do Couto da Várzea prepara-se para ser bandeira eleitoralista de um polítco sem ideias originais. Onde esteve Álvaro Rocha nas últimas décadas? Despertaria agora, acaso, do seu sono letárgico? Desconheceria a existência da Várzea e as suas potencialidades?
Não. Álvaro Rocha é exemplo acabado de um político medíocre e sem ideias, que em véspera de eleições promete mundos e fundos, abusando da simplicidade e da necessidade desesperada do seu eleitorado, fruto da sua desastrosa gestão autárquica, que conduziu o concelho para a beira do abismo em que se encontra.